ENTREVISTA

Lula diz que COP30 será “a COP da verdade” e destaca investimentos federais em Belém

Presidente afirmou que capital paraense foi escolhida para sediar o evento por estar no coração da Amazônia.

Presidente afirmou que capital paraense foi escolhida para sediar o evento por estar no coração da Amazônia.
Presidente afirmou que capital paraense foi escolhida para sediar o evento por estar no coração da Amazônia. Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou, em entrevista exibida na noite de segunda-feira, 8 de setembro, pela Rede Amazônica, sua confiança no sucesso da COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém. Segundo ele, a capital paraense foi escolhida por estar “no coração da Amazônia” e deverá receber líderes mundiais para discutir compromissos concretos de preservação ambiental.

“Eu resolvi fazer a COP em Belém porque é preciso fazer no coração da Amazônia, com as facilidades e dificuldades que a região apresenta. Eu conheço a infraestrutura da cidade, sei da falta de leitos, mas estamos fazendo um esforço incomensurável”, declarou o presidente.

Lula afirmou que o Governo Federal já investiu mais de R$ 6 bilhões em obras de saneamento básico e infraestrutura na capital paraense. Ele também citou a contratação de dois navios, com capacidade para quase três mil acomodações, para reforçar a hospedagem durante o evento.

Expectativas para a COP30

O presidente destacou que a conferência será diferente de edições anteriores: “A COP30 não é uma feira de produtos climáticos, é uma reunião para discutir a verdade. Queremos saber se os chefes de Estado que vão comparecer acreditam na ciência e se querem tomar posições para que possamos estabelecer, inclusive, uma governança climática”, explica.

Lula frisou ainda que a conferência dará visibilidade às populações amazônicas: “Queremos mostrar que na Amazônia moram 30 milhões de pessoas e que embaixo de cada árvore preservada existe um seringueiro, um pescador, um pequeno agricultor, um indígena. Essa gente precisa que os países ricos ajudem a pagar a conta para manter a floresta em pé”, estimula.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.