PETRÓLEO

Janja defende exploração de petróleo na Margem Equatorial

Saiba mais sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial e suas divisões de opiniões, incluindo a região da Foz do Amazonas.

Saiba mais sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial e suas divisões de opiniões, incluindo a região da Foz do Amazonas.
Saiba mais sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial e suas divisões de opiniões, incluindo a região da Foz do Amazonas. FOTO: Antonio Cruz/Agência Brasil

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, defendeu nesta quarta-feira a exploração de petróleo na Margem Equatorial, região se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e é apontada como nova fronteira petrolífera. Nessa área, por exemplo, está a chamada Foz do Amazonas, área de exploração que fica a cerca de 500 quilômetro da foz em si.

– A Petrobras é uma potência na questão, uma empresa de ponta de desenvolvimento de tecnologias, então temos total capacidade para explorar sem prejudicar o meio ambiente e para contribuir com o desenvolvimento do país – disse Janja, em entrevista à CNN Brasil.

A exploração de petróleo na Margem Equatorial – que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte e inclui as bacias marítimas de Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar – é um tema que divide opiniões entre ambientalistas e áreas do governo.

A exploração é defendida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Em maio de 2023, a Petrobras pediu que o Ibama reconsidere sua posição contrária à perfuração de um poço no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas. Um estudo da estatal, mencionado pelo ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, indica um potencial de 5,6 bilhões de barris só nesse bloco, que elevaria em 37% as reservas nacionais provadas.

A Petrobras aguarda o aval do Ibama para perfurar o primeiro poço de exploração na bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. Na Margem Equatorial, a expectativa é de um investimento de R$ 280 bilhões, com reservas potenciais de 10 bilhões de barris de petróleo e a geração de 350 mil empregos.

Até agora, segundo o Ibama, só a Bacia Potiguar obteve licença para perfurar. Outras empresas com blocos na Margem aguardam licenças, cujas análises estão em vários estágios.

Texto de: Karolini Bandeira (AG)