O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) divulgou nesta segunda-feira que os reajustes e reestruturações de carreiras acordadas com os servidores do governo federal aprovadas ou em negociações contemplaram 98,2% dos servidores do Executivo.
Com os acordos firmados, o governo prevê impacto orçamentário de R$ 16 bilhões para o ano que vem. O maior peso, de R$ 10 bilhões, é decorrente do reajuste salarial dos professores federais, que representam um terço do quadro dos servidores. O aumento foi concedido após uma greve por quase 70 dias.
Em 2026, o impacto é de R$ 11 bilhões. Todos os acordos precisam passar pelo Congresso Nacional.
Segundo o MGI, até a semana passada foram fechados 45 acordos nas Mesas Específicas e Temporárias de Negociação. Servidores ganharam aumentos salariais para 2025 e 2026, com diferentes índices de correção.
O secretário de Relações do Trabalho, José Lopez Feijóo, destacou o empenho do MGI em retomar o diálogo com os servidores.
– As demandas ficaram represadas por muito tempo sem reajuste. Certamente as reinvindicações são maiores do que aquilo que foi o resultado dos acordos, mas tenho certeza de que todo os acordos foram positivos, pois repõem a inflação de um período inteiro e contemplam um aumento real – afirmou.
Em 2023, o governo concedeu um reajuste linear concedido a todos os servidores, no valor de 9%, além do aumento no auxílio-alimentação.
Não houve reajuste em 2024. Considernado o ganho de 2023, reajustes salariais variam entre as carreiras, mas em média o aumento será de 28% em quatro anos, até 2026. Porém, o ministério não divulgou o dado de 2025.
Texto de: Bernardo Lima (AG)