
Condenado a 19 anos pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo envolvimento na trama golpista arquitetada pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército Brasileiro e ex-ministro da Defesa, também é ex-titular do Comando Militar do Norte (CMN), braço daquela força armada nesta região.
Promovido a general de exército em 31 de março de 2018, foi nomeado Comandante Militar do Norte, em Belém, logo em seguida, e por aqui permaneceu até setembro de 2020, quando se muda para Brasília (DF) para assumir o Departamento-Geral do Pessoal do Exército.
Antes disso, também foi Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé (AM), e Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, em Manaus. Quando promovido a general de divisão, foi Comandante da 12ª Região Militar, também na capital amazonense.
Regime de Cumprimento da Pena
O regime inicial do cumprimento da pena de Paulo Sérgio Nogueira é o fechado. Além disso, foram fixados 84 dias multa para ele, sendo que um dia multa equivale ao valor de um salário mínimo.
A pena por cada crime fixada pela Primeira Turma foi:
Organização criminosa: pena definitiva de 4 anos e 5 meses.
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: de 5 anos.
Golpe de Estado: 4 anos.
Dano qualificado: 2 anos e 1 mês, 42 dias multa (1 salário mínimo cada).
Deterioração de patrimônio tombado: 2 anos e 1 mês, 42 dias multa (1 salário mínimo).