O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito para presidir a Primeira Turma da Corte, sucedendo o atual presidente, ministro Cristiano Zanin. Ele assumirá o comando do colegiado por um período de um ano, conduzindo os julgamentos relacionados às ações da trama golpista.
Durante a gestão de Zanin, a Primeira Turma julgou e condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus apontados como integrantes do núcleo central do esquema.
Flávio Dino de Castro e Costa, 55 anos, é advogado, ex-juiz, professor e político. Nascido em São Luís (MA), formou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e é mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao longo da carreira, acumulou experiência nos três Poderes, além de atuação destacada na política nacional.
Flávio Dino iniciou sua trajetória como juiz federal, cargo que exerceu por 12 anos, antes de ingressar na política. Também atuou como professor de Direito Constitucional. Em 2006, decidiu deixar a magistratura e se filiou ao PCdoB, partido pelo qual foi eleito deputado federal pelo Maranhão, exercendo mandato entre 2007 e 2011.
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Foi eleito governador do Maranhão em 2014, e sua gestão foi marcada por programas sociais e investimentos em educação, saúde e infraestrutura. Em 2018, reelegeu-se ainda no primeiro turno e permaneceu no cargo até abril de 2022, quando renunciou para disputar uma vaga no Senado, em 2022.
Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, foi convidado a assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde teve papel relevante na coordenação de operações contra o crime organizado e na resposta aos atos golpistas de 8 de janeiro.
Em novembro de 2023, Lula o indicou para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação foi aprovada pelo Senado em dezembro, e Dino tomou posse como ministro em fevereiro de 2024, passando a integrar a mais alta Corte do país.
