QUEM ERA IURI GOMES

Executado em casa: cantor sertanejo era réu por crimes graves

Criminosos se passaram por policiais e executaram o artista com oito disparos

O cantor era réu por estupro e tráfico de drogas — dois crimes graves que o mantiveram sob custódia da Justiça.
O cantor era réu por estupro e tráfico de drogas — dois crimes graves que o mantiveram sob custódia da Justiça.

O cantor Iuri Gomes Oliveira Ramires, de 47 anos, conhecido artisticamente como Yuri Ramirez, foi assassinado a tiros na noite deste sábado (30), em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu na residência onde ele morava há cerca de um mês, no bairro Santa Emília.

Segundo informações da Polícia Civil, dois homens armados invadiram a casa, se apresentaram como policiais e procuraram por Yuri. Eles renderam a dona do imóvel e, ao encontrarem o cantor em um dos cômodos, efetuaram oito disparos contra ele. A perícia encontrou 12 cápsulas de pistola espalhadas pela cena do crime.

Yuri havia deixado a prisão recentemente e cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, por acusações de estupro e tráfico de drogas. O caso foi registrado como homicídio qualificado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e a polícia segue investigando o crime.


🎤 Quem era Yuri Ramirez?

Natural de Campo Grande, Yuri iniciou sua carreira musical ainda na adolescência. Com voz marcante e carisma no palco, ganhou notoriedade no cenário sertanejo, inicialmente em dupla e depois em carreira solo. Em 2020, formou sua primeira dupla e, após se apresentar em vários estados do Brasil, lançou a música “Boca Errada”, que se tornou seu principal sucesso.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.