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Ex-ministro diz que Bolsonaro gastou R$ 8 milhões de dinheiro recebido em vaquinha

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado publicou um vídeo nas redes sociais em que pede novas doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado publicou um vídeo nas redes sociais em que pede novas doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado publicou um vídeo nas redes sociais em que pede novas doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado publicou um vídeo nas redes sociais em que pede novas doações para o ex-presidente Jair Bolsonaro e diz que ele já gastou cerca de R$ 8 milhões de uma vaquinha feita há dois anos que arrecadou R$ 17 milhões .

Machado disse que o ex-presidente teve os gastos ampliados por conta da decisão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de ter se licenciado do mandato para morar nos Estados Unidos. O ex-ministro também cita “despesas jurídicas”. Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de liderar uma trama golpista contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

‘Agora aumentou a despesa dele. Vi ele preocupado com alguns números ontem, porque está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos Estados Unidos, que ele está ajudando também, não está barato morar nos Estados Unidos’, declarou Machado.

Entre as remunerações que recebe de aposentadoria por ter sido deputado federal, a pensão que ganha por ser militar e o dinheiro do fundo partidário do PL por ser presidente de honra do partido, Bolsonaro ganha cerca de R$ 100 mil por mês .

‘Vocês não têm noção da nossa preocupação com as despesas, centenas e diga-se de passagem de várias origens. Em apenas um ano foram gastos em torno de R$ 8 milhões’, disse o ex-ministro.

Investigação e Decisão do STF

Investigado no caso da trama golpista, Bolsonaro teve na sexta-feira um pedido negado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes . A defesa do ex-presidente solicitou o cancelamento de uma série de audiências com testemunhas do caso da trama golpista. Bolsonaro queria o cancelamento para ampliar o prazo em que poderia analisar novas provas juntadas ao caso contra ele.

Moraes avaliou que as novas provas não representaram uma mudança em relação à acusação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente e a posterior decisão do Supremo de torná-lo réu.