PRISÃO

Dupla que vendia lubrificante vaginal de maconha na internet é presa

Além de lubrificantes, anunciados por R$ 150, suspeitos anunciavam alimentos como brownies e chocolates para os seguidores.

Foto: Reprodução/Polícia Civil do DF
Foto: Reprodução/Polícia Civil do DF

Um laboratório que fabricava “medicamentos”, alimentos e até mesmo lubrificantes à base de maconha e cogumelos alucinógenos foi desmantelado em uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal.

Drogas fabricadas no laboratório eram vendidas nas redes sociais. Além de lubrificantes, anunciados por R$ 150, suspeitos anunciavam alimentos como brownies e chocolates para os seguidores. Os produtos eram enviados para todo o Brasil.

Dois suspeitos de administrar as páginas foram presos. Além dos mandados de prisão, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Pirenópolis e Anápolis (GO) na terça-feira (24).

Além de vender os produtos, suspeitos faziam “entrevistas médicas” para prescrever algumas das substâncias. Eles não tinham qualquer formação médica, nem condição técnica de extrair o THC das plantas.

Página dos suspeitos passava imagem de credibilidade. Segundo o delegado responsável pelo caso, Waldek Fachinelli Cavalcante, os suspeitos tinham formação em marketing digital e a página na qual eles anunciavam os produtos emulava a de farmacêuticas famosas.
Drogas eram enviadas a todo o país. Os produtos eram enviados pelos Correios, que contribuíram com a investigação do caso.

Suspeitos responderão por seis crimes diferentes. Eles foram indiciados por exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e disseminação de espécies que possam causar danos ao meio ambiente, segundo a polícia.

“Eles tinham formação em marketing digital, então você via que os anúncios deles, as redes sociais, pareciam as redes de farmacêuticas distribuindo os produtos, mas na verdade era um negócio amador, então eles não tinham condições técnicas de extrair o THC dos produtos”, disse o delegado Waldek Fachinelli Cavalcante, ao UOL.