A tragédia registrada neste sábado (21), em Praia Grande (SC), onde ao menos oito pessoas morreram após um balão pegar fogo e cair, ocorre menos de uma semana depois de outro acidente grave envolvendo balonismo no Brasil. No último domingo (16), uma mulher morreu e outras 11 pessoas ficaram feridas durante um passeio de balão na cidade de Boituva, no interior de São Paulo.
A vítima foi identificada como Juliana Alves Prado Pereira, de 27 anos. Ela era natural de Pouso Alegre (MG) e estava no passeio ao lado do marido, Leandro de Aquino Pereira, em comemoração ao Dia dos Namorados. O casal celebrava o amor quando o voo terminou de forma trágica.
Segundo informações das autoridades paulistas, mais de 30 pessoas participavam do voo. O balão perdeu estabilidade durante o pouso, o que provocou a queda e causou a morte de Juliana. As demais vítimas sofreram ferimentos de diferentes gravidades e foram levadas para hospitais da região.
Juliana era psicóloga e atuava profissionalmente na área de saúde mental. Nas redes sociais, familiares e amigos prestaram homenagens emocionadas à jovem, destacando sua dedicação à profissão e sua alegria de viver.
Dois acidentes em menos de uma semana reacendem alerta sobre segurança
Com dois acidentes fatais em menos de sete dias, o setor de balonismo volta ao centro do debate sobre segurança em voos turísticos no país. Especialmente populares em cidades como Boituva (SP) e Praia Grande (SC), os passeios de balão atraem milhares de turistas anualmente, mas também demandam rigor técnico, manutenção adequada e profissionais habilitados.
As causas dos dois acidentes ainda estão sendo investigadas, e as autoridades não confirmaram se houve falhas mecânicas ou humanas. Em ambos os casos, os passeios ocorriam sob condições de tempo estável.
Entidades do setor e especialistas defendem maior fiscalização e protocolos de segurança mais rígidos para reduzir os riscos e evitar que novas tragédias aconteçam.