FUGA

Deputada Carla Zambelli deixa o Brasil e PGR pede prisão preventiva

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta terça-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)

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Deputada Carla Zambelli. FOTO WILL SHUTTER-CÂMARA DOS DEPUTADOS
Deputada Carla Zambelli. FOTO WILL SHUTTER-CÂMARA DOS DEPUTADOS

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta terça-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). O pedido foi encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes e está em sigilo.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumenta que a prisão é necessária para “assegurar a devida aplicação da lei penal”, uma vez que a condenação da deputada pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda não foi cumprida devido a recursos pendentes.

Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a 10 anos de prisão, em regime inicial fechado, e à perda do mandato, por envolvimento em ataques hackers ao CNJ. Além disso, ela responde a outro processo criminal no STF por perseguição a um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

Em seu pedido, o procurador-geral também solicitou o cancelamento dos passaportes de Zambelli e sua inclusão na lista de difusão vermelha da Interpol.

Mais cedo, a deputada informou que deixou o Brasil e está fora do país. Ela anunciou que pedirá licença do mandato para denunciar o STF junto à comunidade internacional, assim como fez o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Zambelli revelou ainda que possui cidadania italiana e pretende residir na Europa, com o objetivo de fortalecer a direita e “resistir às amarras impostas por esta ditadura”.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.