DESPEDIDA

Corpo do médium Divaldo Franco será velado nesta quarta (14) em Salvador

O corpo do médium Divaldo Franco, 98, que morreu na noite de nesta terça-feira (13) após complicações de um câncer na bexiga, será velado nesta quarta (14) em Salvador.

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O corpo do médium Divaldo Franco, 98, que morreu na noite de nesta terça-feira (13) após complicações de um câncer na bexiga, será velado nesta quarta (14) em Salvador.

Velório é aberto ao público e começa às 9h. Ele segue até as 20h no ginásio da Mansão do Caminho, instituição social criada por ele. Enterro será amanhã, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.

Divaldo morreu às 21h45 desta terça, segundo a Mansão do Caminho. O médium convivia com um câncer de bexiga descoberto em novembro de 2024. Ele havia passado por uma série de internações no ano passado e no começo deste ano.

“Legado permanece”, diz instituto. A Mansão do Caminho publicou nota comunicando a morte de Divaldo nas redes sociais. O local ficará fechado até o dia 16 de maio. “Seu legado de paz, fraternidade e humanidade viverá eternamente em nossos corações”, afirmou em nota.

Tratamento contra o Câncer e Legado de Divaldo Franco

Divaldo iniciou o tratamento contra o câncer no início de dezembro. A equipe médica definiu que não seria necessária a internação na primeira etapa de tratamento, e seriam administradas sessões de radioterapia em conjunto com pequenas doses de quimioterapia.

Instituições ligadas ao médium recebem diariamente mais de 5 mil pessoas. A Mansão do Caminho acolhe quase dois mil alunos na área educacional, enquanto o departamento de assistência social auxilia mais de 500 pessoas em estado de vulnerabilidade social, com doenças graves, e também idosos e gestantes. Também é realizada a distribuição gratuita de alimentos e medicamentos.

Influências e Inspirações

Médium era natural de Feira de Santana (BA) e se inspirava em Chico Xavier, de quem foi amigo por muitos anos. “Para mim, ele é um grande mestre”, afirmou em 2019, ao F5. “Não me sinto um continuador do trabalho dele, mas me sinto como alguém envolto, como ele, na propagação do espiritismo”, contou Franco, na época.