
O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello vai cumprir sua pena em casa — mais precisamente, em uma cobertura de alto padrão avaliada em R$ 9 milhões, localizada à beira-mar em Maceió (AL). A decisão da Justiça também determina o uso de tornozeleira eletrônica.
Collor deixou o presídio Baldomero Cavalcanti na noite de quinta-feira (1º), após passar uma semana detido. A unidade, que tem capacidade para 892 presos, atualmente abriga mais de 1.300 detentos.
A prisão domiciliar foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em laudos médicos que atestam o estado de saúde do ex-senador. Collor foi diagnosticado com doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. A medida teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O último cargo público ocupado por Fernando Collor foi o de senador por Alagoas.