A influenciadora digital e apresentadora Virgínia Fonseca negou à CPI das Bets, nesta terça-feira (13), que tenha lucros com base nas perdas de seus seguidores nos contratos com casas de apostas. O depoimento ocorreu no Senado Federal, onde foi ouvida como testemunha.
A pedido da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, Virgínia se comprometeu a entregar os contratos publicitários firmados com as plataformas Esportes da Sorte e Blaze — esta última ainda parceira ativa da influenciadora.
Virgínia desmentiu uma reportagem da revista piauí, publicada em janeiro, que indicava possível remuneração vinculada às perdas de seus seguidores. “Se a revista piauí quis agir de má-fé, eu não vou gastar o meu tempo [processando]. Acredito na justiça de Deus”, disse. Segundo ela, seus contratos não contêm qualquer cláusula de remuneração por prejuízos dos usuários.
A influenciadora declarou que passou a divulgar apostas em dezembro de 2022 e que segue as normas exigidas, como alertas sobre proibição para menores, riscos de vício e a necessidade de responsabilidade. “Nunca falei para a pessoa entrar para fazer o dinheiro da vida dela. Não estou fazendo nada fora da lei”, afirmou.
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A senadora Soraya, no entanto, contestou, dizendo que não encontrou com facilidade tais alertas nas redes de Virgínia: “Gostaria de encontrar mais dessas mensagens”.
Momento Inusitado e Viralização
Durante o depoimento, Virgínia Fonseca também protagonizou um momento inusitado: confundiu o microfone da CPI com o canudo de sua garrafa Stanley. A cena viralizou nas redes sociais. “Ó, ó, ah, não, aí, não. Chupei o canudo, o trem, acho”, disse, gerando risos e comentários online.
Investigações e Esportes da Sorte
Virgínia ainda afirmou não ter conhecimento das investigações envolvendo a empresa Esportes da Sorte, alvo de operação policial por suspeita de lavagem de dinheiro com jogos ilegais em 2024.
