Nos últimos dias, um novo golpe vem circulando pelas redes sociais prometendo indenizações falsas de até R$ 13 mil em nome da Controladoria-Geral da União (CGU). A fraude, que se baseia em uma suposta ação chamada “Brasil Beneficiado”, tem enganado muitas pessoas, que acreditam estar prestes a receber uma restituição do Governo Federal. No entanto, a CGU reforça que essa ação não existe e que esses anúncios são golpes.
Como funciona o golpe
Os criminosos criam páginas e perfis falsos que imitam sites oficiais do governo, utilizando logotipos e linguagem semelhantes para ganhar a confiança das vítimas. Muitas vezes, essas mensagens chegam por redes sociais, e-mail ou aplicativos de mensagens, oferecendo valores altos para atrair o público. Para receber o dinheiro, a pessoa é induzida a fornecer dados pessoais e financeiros, que podem ser usados para fraudes ou roubos de identidade.
Segundo especialistas em segurança digital, essa técnica explora a boa-fé, o desespero e a falta de informação de muitas pessoas, principalmente em momentos de crise econômica, quando a ideia de um auxílio extra parece ser uma esperança.
Orientações para evitar cair no golpe
A principal recomendação é que o público sempre confira as informações diretamente nos canais oficiais do Governo Federal. O Portal Gov.BR (www.gov.br) é o endereço confiável para consultas e pesquisas sobre serviços públicos. No site, há um campo de busca para verificar qualquer notícia ou oferta relacionada a órgãos governamentais.
Caso receba mensagens suspeitas prometendo restituições, auxílios ou qualquer tipo de benefício, desconfie e não clique em links ou forneça dados pessoais. Verifique sempre antes de qualquer ação.
Como denunciar
Se você recebeu alguma mensagem suspeita, o ideal é registrar o fato junto à polícia local, guardando provas como links, mensagens e prints de tela. Além disso, o Governo Federal disponibiliza a plataforma Fala.BR (www.falabr.cgu.gov.br), que funciona 24 horas por dia e aceita denúncias, reclamações e solicitações relacionadas a serviços públicos.
Essa dupla ação é fundamental para combater as fraudes e proteger a população.
Consequências legais para os golpistas
De acordo com a legislação vigente, quem comete fraudes eletrônicas pode ser condenado a penas que variam de 4 a 8 anos de reclusão, além de multas. Se o crime for praticado contra idosos ou pessoas em situação de vulnerabilidade, a pena pode aumentar em até um terço, dada a gravidade do dano causado.