“Nossa ligação mais forte em defesa das mulheres”. Com esse slogan, o Ministério das Mulheres lança neste sábado (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, uma nova campanha do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher. A iniciativa, que integra as ações dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, inclui vídeo, cartazes e cards educativos com o objetivo de conscientizar e mobilizar a população brasileira para a prevenção e o enfrentamento à violência de gênero.
“Para que possam buscar e acessar a rede de serviços o mais rápido possível, as mulheres precisam ter informações e orientações adequadas sobre as violências que estão passando. Por isso, o Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial, pois o acesso à informação sobre direitos pode salvar vidas”, afirma a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Um dos destaques da nova campanha é a divulgação, em cartazes e cards, do atendimento do Ligue 180 via WhatsApp. Lançado em abril deste ano, o canal funciona pelo número (61) 9610-0180 e, até outubro deste ano, já havia realizado 5.204 atendimentos por meio de mensagens. Inicialmente, o atendimento é feito eletronicamente pela atendente virtual Pagu, mas a qualquer momento uma atendente da central pode ser acionada.
Todas as ligações para o Ligue 180 são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo que permite acompanhar o andamento diretamente com a Central de Atendimento à Mulher, por telefone fixo ou celular. Basta ligar para o número 180 para fazer o acompanhamento.
21 Dias de Ativismo
O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres foi instituído em 1999 pela ONU e é celebrado em todo o mundo a cada 25 de novembro. A data marca o início da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que segue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, porém, qualquer movimento pela vida das mulheres também deve ser antirracista e comprometido com a eliminação de outras desigualdades que afetam, principalmente, mulheres. Por isso, as ações começam no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.