
Funcionários da sede da Cacau Show, localizada em Itapevi (SP), denunciaram práticas incomuns e assédio no ambiente de trabalho. De acordo com reportagem do portal Metrópoles, em alguns dias específicos, colaboradores são orientados a comparecer vestidos de branco para participar de um ritual comandado pelo CEO da empresa, Alexandre Tadeu da Costa, conhecido como Alê Costa.
Segundo os relatos, os funcionários que seguem o protocolo são convidados a retirar os sapatos e entrar em uma sala escura, iluminada apenas por velas. Nesse ambiente, o CEO entoa cânticos e repete palavras em uma espécie de cerimônia mística. Quem demonstra resistência ou questiona a prática estaria sendo alvo de retaliações internas.
Denúncias e Acusações
As denúncias incluem ainda casos de humilhações públicas, homofobia, gordofobia e perseguições a franqueados e ex-funcionários que se manifestam sobre a conduta da empresa. Diversas queixas foram formalizadas junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Nas redes sociais, um perfil chamado “Doce Amargura”, supostamente criado por funcionários e ex-funcionários, tem divulgado relatos anônimos sobre o ambiente de trabalho na empresa. O conteúdo reforça a existência de um clima de intimidação e pressão psicológica.
Posicionamento da Cacau Show
Em nota, a Cacau Show afirmou que “não reconhece as alegações apresentadas pelo perfil Doce Amargura”, e que sua trajetória foi construída com base em “confiança mútua, respeito e conexão genuína com os franqueados”. Atualmente, a empresa possui mais de 4 mil franquias em operação no Brasil.