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Brasileiros avaliam que país está melhor este ano e esperam mais progressos

Passados os primeiros seis meses do ano, o brasileiro mantém a percepção de que o Brasil está melhor do que em 2023.
A 4a edição da Avenida Cultural, realizada neste domingo (26), contou com mais de cem ações gratuitas para a população de Belém Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Passados os primeiros seis meses do ano, o brasileiro mantém a percepção de que o Brasil está melhor do que em 2023. Ao mesmo tempo, a maior parte da população ainda espera que a situação do país avance nos próximos meses, terminando o ano melhor do que começou.

A terceira edição da pesquisa RADAR FEBRABAN, feita no final do primeiro semestre, mostra que 46% avaliam que o país melhorou em relação a 2023, mesmo percentual da pesquisa de abril. Também é praticamente estável o contingente que acha que o país está igual ao ano passado: 31%, um ponto a mais que no levantamento anterior.

A mesma tendência de otimismo se verifica quanto à expectativa de melhora do país no restante do ano. Para 78% o país ou melhorará até o final do ano (55%) ou continuará da mesma forma (23%). Desde fevereiro de 2023, a perspectiva positiva da população diante do futuro permanece estável e acima dos 53% verificados em fevereiro de 2023.

Realizada entre os dias 28 de junho a 4 de julho, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), o RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vidaaspectos da economia e prioridades para o país. Além disso, mensura como a população percebe o endividamento e o uso do Pix.

A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.

A inflação continua sendo preocupação dos brasileiros em 2024. Elevou-se para 73% o percentual da população que avalia que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em comparação com os últimos seis meses. A percepção de queda dos preços, que chegou a 24% entre outubro e dezembro de 2023, reduziu-se a 9% em abril desse ano, ficando praticamente estável em julho (8%). O percentual dos que consideram que o quadro inflacionário permaneceu sem alterações é de 17%.

“O brasileiro chega no início do segundo semestre do ano mantendo a tendência de sentimentos positivos, porém, cautelosos em relação ao país. De um lado, mantém a percepção de que a situação está melhor do que antes e expressa esperança de que a situação do país vai melhorar. Mas, a pressão dos preços de algumas categorias de produtos e de serviços, que continuam impactando no seu bolso, refreia a expansão do otimismo”, avalia o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

Fonte: Febraban