Uma igreja evangélica da Assembleia de Deus – AD Viva, localizada no bairro Ypê, em Sumaré (SP), foi atingida por um ataque criminoso na madrugada da última quinta-feira (25). Criminosos quebraram uma janela de vidro e atearam fogo no interior do templo, atingindo principalmente o palco e os instrumentos musicais.
As chamas se espalharam rapidamente e deixaram cadeiras queimadas, paredes escurecidas e diversos equipamentos completamente destruídos. A cena comoveu a comunidade local, já que o espaço era usado para cultos semanais, atividades sociais e ensaios do grupo de louvor.
Detalhes do ataque
Segundo informações iniciais, o ataque ocorreu durante a madrugada, quando a igreja estava vazia. Não houve feridos. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o incêndio, mas, quando a equipe chegou, grande parte dos danos já estava consumada.
Um detalhe chamou a atenção dos fiéis: a Bíblia que estava sobre o altar permaneceu intacta, mesmo com o fogo destruindo a área ao seu redor. Para muitos membros da igreja, o fato foi interpretado como um sinal de esperança e fé, mesmo diante da destruição.
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Investigação em andamento
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o crime e está colhendo imagens de câmeras de segurança da região. Até o momento, não há informações sobre suspeitos nem sobre a motivação do ataque. A população é incentivada a colaborar com denúncias anônimas por meio do telefone 190.
Nas redes sociais, a comunidade evangélica local expressou indignação e solidariedade, destacando o papel social e espiritual da igreja no bairro. Diversas mensagens pedem justiça e reforço na segurança para templos religiosos.
Cultos devem ser retomados em local provisório
Em nota oficial, a direção da AD Viva informou que pretende retomar os cultos o mais breve possível, utilizando espaços provisórios até que a igreja seja reconstruída. “A nossa fé continua firme. O templo foi atingido, mas a Igreja permanece de pé”, disse o pastor responsável.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
