
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 50,2% e superou, pela primeira vez em 2025, a desaprovação, que ficou em 49,7%, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (31). Apenas 0,2% dos entrevistados não souberam responder.
Na edição anterior da pesquisa, Lula registrava 49,7% de aprovação e 50,3% de desaprovação. Desde maio, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou possíveis tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, a aprovação de Lula tem apresentado crescimento gradual.
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 28 de julho, antes da oficialização do chamado “tarifaço” pelos EUA, anunciado por Trump nesta quarta-feira (30), que acabou deixando de fora quase 700 itens.
Aprovação maior entre mulheres e nas classes mais altas
O levantamento indica que Lula é mais aprovado entre as mulheres (56,8%) do que entre os homens (43,4%). Em termos de renda familiar, sua maior aprovação está entre os que recebem mais de R$ 10 mil por mês (60,2%).
Já a maior desaprovação aparece na faixa de renda entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, com 56,4% avaliando negativamente o governo.
Nordeste lidera apoio ao presidente
Entre as regiões do país, o Nordeste concentra o maior apoio ao presidente, com 66,1% de aprovação. Em seguida aparecem: Sudeste (50,9%), Sul (40,8%), Norte (29,7%) e Centro-Oeste (32,3%).
A maior rejeição a Lula é registrada na Região Norte, com 70,3% de desaprovação, seguida pelo Centro-Oeste (67,6%), Sul (58,7%), Sudeste (48,9%) e Nordeste (33,9%).
Imagem pessoal também melhora
A pesquisa também apontou que a imagem positiva de Lula subiu para 51%, superando a negativa (48%). Outros políticos avaliados:
- Fernando Haddad (ministro da Fazenda): 48% positiva / 51% negativa
- Geraldo Alckmin (vice-presidente): 47% positiva / 47% negativa
- Jair Bolsonaro (ex-presidente): 44% positiva / 55% negativa
- Tarcísio de Freitas (governador de SP): 47% positiva / 46% negativa
Sobre a pesquisa
O levantamento integra o relatório Latam Pulse, com dados mensais sobre política, economia e sociedade. A amostra ouviu 7.334 respondentes por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o nível de confiança, de 95%.