A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (30), o recolhimento de todos os lotes do Queijo Minas Artesanal produzido por José Antônio dos Reis de Melo (CNPJ 00.699.081/0001-60). A decisão atinge as unidades fabricadas a partir de 26 de abril de 2025 e inclui a suspensão da comercialização, distribuição, propaganda e uso do produto.
A medida se soma à ação já tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que havia interditado as atividades do estabelecimento. A Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais também publicou, no Diário Oficial do Estado, a interdição cautelar dos lotes.
De acordo com os laudos, foram identificadas as bactérias Listeria monocytogenes e Staphylococcus coagulase positiva em diferentes amostras. A primeira pode provocar a listeriose, doença que causa febre, dores musculares, diarreia e, em gestantes, complicações graves como aborto, parto prematuro ou infecção do recém-nascido. Já o Staphylococcus pode liberar toxinas responsáveis por surtos de intoxicação alimentar.
A presença dessas bactérias representa risco à saúde dos consumidores. A Listeria monocytogenes é responsável pela listeriose, doença que provoca febre, dores musculares, diarreia e outros sintomas gastrointestinais. Em gestantes, a infecção pode causar complicações graves, incluindo aborto espontâneo, parto prematuro e até infecção no recém-nascido. Já o Staphylococcus coagulase positiva pode produzir toxinas responsáveis por surtos de intoxicação alimentar, provocando vômitos, náuseas e diarreia poucas horas após a ingestão do alimento contaminado.
A Comercial Reis e Melo tem sede no município de Cruzeiro da Fortaleza, na região do Triângulo Mineiro em Minas Gerais. A loja “Comercial Reis, tem filiais em Brasília.
SUPLEMENTO BARI 7 CAPS
Outro item que entrou na lista de recolhimentos da Anvisa é o Bari 7 Caps – Suplemento Alimentar em Cápsulas, distribuído pela Nutraleza Ltda. e fabricado pela AEG Produtos Naturais Ltda. O produto não tem licenciamento sanitário e sua composição é considerada desconhecida.
O produto vinha sendo divulgado com alegações terapêuticas não permitidas, como emagrecimento, redução do apetite, “ação detox” e combate à retenção de líquidos. De acordo com a Anvisa, suplementos alimentares não podem ser comercializados com promessas de efeitos terapêuticos ou estéticos, uma vez que não se enquadram em categorias de medicamentos. Com a decisão, a produção, venda, distribuição, propaganda e uso de todos os lotes do Bari 7 Caps estão proibidos em todo o território nacional.