A prostituição no Brasil se tornou uma profissão reconhecida pelo Ministério do Trabalho ainda em 2002. Não tem restrições legais, desde que praticada por adultos. No entanto, tanto mulheres quanto homens que atuam nesta área, infelizmente ainda são vítimas de abusos por parte de clientes.
Recentemente uma prostituta alega que foi vítima de agressão, enquanto realizava um programa. A mulher relatou trabalhar em uma casa noturna e, segundo ela, outras duas mulheres foram abordadas por um homem juntamente com os filhos dele (um de 15 e outro de 16 anos). Um valor de R$ 1 mil para cada uma delas teria sido combinado para o programa sexual e todos foram para o motel. Para entrar no local, os garotos teriam se escondido no veículo.
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O acusado trata-se do famoso hairstylist Adriano Gonçalves, de 34 anos. O homem é dono de um salão de beleza luxuoso, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Após a repercussão negativa do caso, o cabeleireiro e influenciador digital, com mais de 400 mil seguidores, apagou as suas redes sociais.
A mulher disse que, de repente, o suspeito passou a ter comportamento agressivo e a começou a bater no rosto dela. Mesmo ela pedindo para que ele parasse, o homem prosseguiu. Ainda conforme registrado na ocorrência, o suspeito manteve relação sexual sem uso de preservativo, mesmo a mulher tendo pedido para ele utilizar.
Em conversa com os militares, Gonçalves disse que, após sair do Mineirão, foi até uma casa noturna com os filhos e, em seguida, para o motel. Ele alegou ter combinado o preço de R$ 500 por programa com as garotas, mas que elas mudaram os valores.
Sobre a não utilização do preservativo, o suspeito disse que a relação foi consensual. O homem foi preso e levado para a Central Estadual de Plantão Digital. A Polícia Civil foi procurada pela reportagem, mas ainda não retornou. O texto será atualizado assim que o posicionamento for recebido.