
A Justiça já investiga Ana Paula Veloso Fernandes, 36 anos, acusada de ser serial killer, por tentar envenenar colegas da faculdade com o objetivo de responsabilizar a esposa de um policial militar.
Segundo as investigações e relatos policiais, Ana Paula cursava Direito quando começou a planejar ataques direcionados. Ela teria utilizado substâncias tóxicas em alimentos e bebidas de estudantes — alvos escolhidos estrategicamente — de modo a simular um crime que apontasse como culpada a mulher do PM, segundo a acusação.
O delegado Halisson Ideião Leite, do 1º DP de Guarulhos, qualificou-a como fria e manipuladora, destacando que ela demonstraria prazer na execução dos crimes.
Histórico e acusações
Conforme dados divulgados, Ana Paula é ré no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) por quatro homicídios. Os crimes teriam ocorrido em um intervalo de seis meses. Em seus depoimentos, autoridades apontam que ela agia com método e preparação, manipulando doses e substâncias para mascarar seus atos como envenenamentos “acidentais”.
Além disso, a investigação encara o envenenamento na faculdade como parte de uma estratégia mais ampla de montar uma narrativa incriminadora contra terceiros — no caso, a esposa de um policial.
Ana Paula Veloso Fernandes já está presa em São Paulo, aguardando julgamento. Seu caso chamou atenção nacional por envolver elementos extremos: homicídios em série, uso de venenos, manipulação de vítimas e tentativas de encobrimento mediante acusação falsa a inocentes.
Autoridades seguem reunindo provas, solicitando perícias toxicológicas, ouvindo testemunhas e cruzando documentos acadêmicos e financeiros para traçar com precisão a extensão dos crimes. A acusação baseia-se também em indícios de premeditação e perfil investigativo de quem costuma cometer crimes frios e calculistas.