PREVENÇÃO

Belém recebe 8 mil armadilhas contra o Aedes aegypti em preparação para a COP30

A cidade de Belém vai receber mais de 8 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) para combater o mosquito Aedes aegypti.

Belém recebe 8 mil armadilhas contra o Aedes aegypti em preparação para a COP30 Belém recebe 8 mil armadilhas contra o Aedes aegypti em preparação para a COP30 Belém recebe 8 mil armadilhas contra o Aedes aegypti em preparação para a COP30 Belém recebe 8 mil armadilhas contra o Aedes aegypti em preparação para a COP30
A cidade de Belém vai receber mais de 8 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) para combater o mosquito Aedes aegypti
A cidade de Belém vai receber mais de 8 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) para combater o mosquito Aedes aegypti. Foto: Divulgação

A cidade de Belém vai receber mais de 8 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A instalação das armadilhas acontecerá em diversos bairros da capital, especialmente nas áreas próximas ao Parque da Cidade, um dos principais locais que sediarão os eventos da COP30, em 2025.

O processo de implantação teve início em 16 de junho com uma visita técnica ao Parque da Cidade, que contou com representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz Amazônia e da Secretaria Municipal de Saúde de Belém, responsável pela execução e monitoramento da estratégia.

Desenvolvidas pela Fiocruz Amazônia, as EDLs utilizam a própria fêmea do mosquito como agente de dispersão do larvicida. As armadilhas atraem os insetos, que entram em contato com micropartículas de larvicida em pó, carregando o produto até seus criadouros naturais, como vasos de plantas, pneus e outros recipientes com água parada. Isso impede o desenvolvimento de novas larvas e reduz a população do vetor.

“O Parque da Cidade é uma área estratégica para a instalação das EDLs. Mas outras regiões da cidade também receberão a tecnologia, principalmente onde haverá grande circulação de pessoas durante a COP30”, explica Sérgio Luiz Bessa Luz, pesquisador da Fiocruz Amazônia e coordenador do projeto.

As ações serão divididas em duas etapas, baseadas nos bairros com maior incidência de dengue:

  • De 4 a 29 de agosto: instalação de 5.300 armadilhas nos bairros Jurunas, Guamá, Condor, Canudos e Terra Firme.
  • De 1º a 27 de setembro: instalação de 3.650 armadilhas nos bairros Marambaia, Sacramenta, Pedreira, Marco, Curió-Utinga e Souza.
  • Parque da Cidade: receberá 100 armadilhas como parte dos preparativos diretos para a COP30.

Em reunião com representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde, o plano de ação foi apresentado e será submetido oficialmente à organização do evento. A expectativa é de que todas as EDLs estejam implantadas até o fim de agosto.

EDLs como política pública nacional

Em julho de 2024, o Ministério da Saúde oficializou, por meio da Nota Técnica nº 25/2024, o uso das EDLs como uma política pública nacional para controle vetorial do Aedes aegypti e Aedes albopictus em áreas de risco em todo o país. A estratégia tem acompanhamento técnico da Fiocruz.

Locais da COP30

A COP30 será realizada em dois locais principais: o Parque da Cidade, no bairro da Sacramenta, onde ocorrerão os encontros entre chefes de Estado; e o Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, que receberá a maior parte das reuniões e eventos paralelos. O Parque da Cidade terá mais de 500 mil m² e contará com uma “blue zone” (área oficial da ONU) e uma “green zone” (administrada pelo governo brasileiro).

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.