TRAGÉDIA

Atirador de Novo Hamburgo (RS) tinha esquizofrenia e registro de armas

O caminhoneiro Edson Crippa, autor do ataque a tiros que deixou três mortos e nove feridos em Novo Hamburgo (RS), sofria de esquizofrenia

O caminhoneiro Edson Crippa, autor do ataque a tiros que deixou três mortos e nove feridos em Novo Hamburgo (RS), sofria de esquizofrenia e foi internado ao menos quatro vezes em instituições psiquiátricas, de acordo com apuração prévia da Polícia Civil.
O caminhoneiro Edson Crippa, autor do ataque a tiros que deixou três mortos e nove feridos em Novo Hamburgo (RS), sofria de esquizofrenia e foi internado ao menos quatro vezes em instituições psiquiátricas, de acordo com apuração prévia da Polícia Civil.

O caminhoneiro Edson Crippa, autor do ataque a tiros que deixou três mortos e nove feridos em Novo Hamburgo (RS), sofria de esquizofrenia e foi internado ao menos quatro vezes em instituições psiquiátricas, de acordo com apuração prévia da Polícia Civil.

Ainda assim, o atirador tinha registro como CAC (colecionador, atirador desportivo ou caçador) e quatro armas em seu nome: uma pistola 9 mm, uma pistola .380, uma espingarda de calibre 12 e um fuzil. Na casa também foram encontradas mais de 300 munições intactas.

Segundo a investigação preliminar e depoimentos de familiares, o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74, morto no ataque, também tinha esquizofrenia.
Os policiais foram chamados às 22h desta terça-feira (22) após uma denúncia de maus-tratos contra um casal de idosos.

“Nesse momento o atirador começou disparos contra todos, já alvejando dois policiais militares”, disse o secretário estadual de Segurança Pública, Sandro Caron, em entrevista coletiva no Batalhão de Polícia Militar de Novo Hamburgo.

Quem morreu na ação

Foi o início de um tiroteio que se encerrou apenas na manhã desta quarta-feira (23), quando a morte de Edson foi confirmada. Segundo a polícia, o atirador foi morto durante confronto com o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

Também foram mortos o irmão de Edson e o policial Everton Kirsch, 31, atingido por um tiro na cabeça. Kirsch estava na Brigada Militar do Rio Grande do Sul desde 2018 e foi lotado em Novo Hamburgo neste ano. Ele deixa a esposa e um filho de apenas 45 dias.

A mãe e a cunhada do atirador também foram feridas e estão em estado grave no hospital, assim como um policial militar. Outro agente está em estado gravíssimo. Ao todo, nove pessoas foram feridas.

CARLOS VILLELA/NOVO HAMBURGO, RS (FOLHAPRESS)