Nildo Lima
Embalado pelo goleada aplicada no Vila Nova, que deixou o time com as duas mãos na Copa Verde 2024, o Paysandu tem, neste sábado, a chance de arrancar a sua 1ª vitória na Série B do Brasileiro, enfrentando o, também, combalido Guarani-SP, às 21h, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. As equipes chegam a 7ª rodada do campeonato ocupando assento na zona de rebaixamento, com o Papão em situação um pouco melhor, mas nem por isso mais confortável que o time da casa, que é o vice-lanterna, na 19ª posição, com três pontos. O time bicolor encabeça a “zona de degola”, na 17ª posição, com apenas um ponto a mais.
A partida deve ter como tônica, duas equipes em busca do mesmo objetivo, ou seja, a vitória, pois qualquer outro resultado é ruim para os dois lados. A soma de mais três pontos poderá, dependendo de outros resultados da rodada, fazer com que Bugre e Papão encontrem caminho para fugir do “campo minado” da tabela de pontuação da competição. Em três jogos que fez como visitante, o máximo que o time paraense conseguiu foi empatar, por 1 a 1, com o Amazonas-AM, na rodada anterior. Antes, visitou o Santos-SP e o Mirassol-SP, e caiu por 2 a 0 e 2 a 1, respectivamente.
A equipe paulista, por sua vez, vai para o seu 3º jogo como mandante, tendo obtido uma vitória, diante do Botafogo-SP, outro ameaçado pelo rebaixamento, por 2 a 0, e sofrido dois revés, contra a Chapecoense-SC, por 1 a 0, e América-MG, por 2 a 1. A torcida bugrina faz pressão sobre o time, exigindo a imediata recuperação do grupo, que jogando fora de seu reduto também não deixou rastro positivos, sendo derrotada pelo Vila Nova-GO (2 a 0), Santos (4 a 1) e Coritiba-PR (1 a 0).
A goleada imposta sobre o Vila Nova pode servir como uma injeção de ânimo ao Paysandu nesta sua volta ao Brasileiro. A sequência de jogos sem vitória no campeonato, no qual o time acumula três empates em casa, diante do Botafogo (1 a 1), Avaí-SC (0 a 0) e Goiás-GO (1 a 1), declaradamente já incomoda os jogadores e a comissão técnica do clube. O que mais aborrece ao grupo é o fato de a equipe ter jogado bem em todas as partidas. “É uma coisa que chateia mesmo”, resumiu o habilidoso meia Juninho.