Palacete Bolonha
Palacete Bolonha

Além da polêmica da tatuagem, o suntuoso palacete localizado no final da Avenida José Malcher, em Belém, construído pelo engenheiro Francisco Bolonha em 1909, esconde histórias e relatos de visagens e assombrações que atiçam a curiosidade.

A primeira delas está relacionada à banheira de mármore de uso particular da família no início do século 20. Relatos apontam que uma mulher segurando pétalas de rosas já foi vista em um “banho sobrenatural” no espaço. 

Antigos funcionários também afirmam ter visto o próprio engenheiro Francisco Bolonha no local, além de ouvir passos, ranger de móveis, correntes e outros ruídos em andares superiores, onde não havia nenhum funcionário. 

Contudo, uma das histórias de visagem mais conhecidas no Palacete Bolonha é de um cão preto que aparece na entrada do prédio. No piso do hall, existe a figura de um cão com a inscrição em latim “cave canem” – “cuidado com o cão”.

Na madrugada, o cão ganharia vida para afastar intrusos e proteger o palacete. A inspiração desse mosaico remonta à antiguidade de Roma, quando os cães eram desenhados como sinal de aviso. No Bolonha, a figura está presente desde a construção.

A figura inspirou, inclusive, a capa do primeiro disco da banda de rock paraense Mosaico de Ravena, que estampa o “cave canem”. É nesse álbum que está presente uma das músicas mais famosas do grupo, “Belém, Pará, Brasil”.

Como visitar?

Verdade, imaginação ou apenas uma brincadeira? O julgamento fica a cargo do leitor. O fato é que esses causos chamam atenção para a valorização deste importante prédio que faz parte do conjunto arquitetônico e histórico da cidade de Belém.

Segundo a prefeitura, a visitação ao museu ocorre de terça-feira a sexta-feira, com entrada franca. Há visitas guiadas por um mediador às 9h30, 10h30, 11h30, 13h30 e 14h30. 

O que não vale é fazer tatuagem sem camisa dentro do palacete, viu?

Editado por Clayton Matos