ANÁLISE

31 jogos, dois caminhos: a queda do Paysandu e a ascensão do Goiás

Separados por 16 pontos, Goiás e Paysandu têm muita coisa em comum na atual temporada. Os dois times foram finalistas da Copa Verde 2025.

Separados por 16 pontos, Goiás e Paysandu têm muita coisa em comum na atual temporada. Os dois times foram finalistas da Copa Verde 2025
Separados por 16 pontos, Goiás e Paysandu têm muita coisa em comum na atual temporada. Os dois times foram finalistas da Copa Verde 2025. Foto: Jorge Luis Totti/Paysandu

Separados por 16 pontos, Goiás e Paysandu têm muita coisa em comum na atual temporada. Os dois times foram finalistas da Copa Verde 2025 em jogos bastante equilibrados. O Papão acabou levando a melhor no Serra Dourada batendo os goianos nos pênaltis. Pela Série B, já depois da decisão do torneio regional, as equipes empataram novamente.

As semelhanças se encerram em outro dado muito relevante. Os times fizeram rigorosamente o mesmo número de partidas no ano: 31. E são as equipes que mais jogaram na temporada entre os 20 participantes da Série B. Então como explicar o sucesso provisório de um e a derrocada de outro? Como o Goiás, que perdeu a Copa Verde e parou nas semifinais do Campeonato Goiano, conseguiu se reerguer e hoje lidera com folga a Segundona? E como o Paysandu, com o mesmo número de jogos, amarga a última posição na classificação da Série B? Ah, os dois times também mudaram de treinador nos primeiros meses.

Análise Comparativa: Goiás vs. Paysandu

Cabe à diretoria bicolor, e a atual comissão técnica, olhar o que o Esmeraldino fez e tentar tirar dali alguns exemplos. Claro que o Paysandu teve contra si a paralisação do Campeonato Paraense e a retomada no momento mais crítico em que o clube estava em várias frentes de disputa e o que é pior, com um elenco diminuto, com baixa qualidade e tendo que se virar sem a inspiração e condição clínica e física dos principais destaques.

A maratona chegou ao fim com a eliminação na Copa do Brasil na semana passada. Luizinho Lopes foi mantido, mas com prazo de validade estipulado. Se não fazer o time engrenar, com o que tem em mãos, fatalmente vai dançar. A desculpa não vai mais colar e nem o fato de atribuir ao Mangueirão um trunfo aos adversários, sob o manto de ali ser um campo neutro, o que não é verdade, vide o sucesso do Remo até aqui na competição. A volta da Curuzu pode funcionar, mas até a torcida começar a se aborrecer se nada estiver dando certo.

Voltamos a qualquer momento…