Belém -
O cantor Kim Motta, vocalista da banda Catedral, se apresenta em Belém nesta sexta-feira, 14, às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa. O show, com voz e violão, celebra os 35 anos de sua carreira solo. “Verão Romântico 2025”, de voz e violão, já circulou por cerca de nove capitais do Brasil. Em Belém, onde o cantor mora há 11 anos, a apresentação é muito especial, porque terá participação dos filhos do artista, Kimz e Evelyn.
Kim relata que são 35 anos de carreira solo e 37 com a banda Catedral. Carioca, ele diz que o amor teve grande peso na escolha por morar em Belém.
“Primeiro, tem a minha esposa. Vim para cá por isso, depois que me casei. Belém virou a minha casa e o meu lar. Sempre digo que sou ‘parioca’, porque sou muito bem recebido aqui, onde tenho uma vida muito boa e eu só agradeço. Estou fazendo um circuito especial por alguns lugares do país e, claro, não podia faltar Belém. É um show em casa, onde vai toda a família, amigos e parentes. Também vou cantar com os meus filhos, sendo que o Kimz já faz participações comigo, é quem abre os meus shows. Já no caso da minha filha, Evelyn, ela subirá ao palco comigo porque o show é em Belém”, relata.
O artista comenta que se surpreendeu com a aceitação das pessoas ao formato de voz e violão, numa experiência que tem sido reveladora para ele. “É diferente e surpreendente de quando a gente se apresenta com a Catedral, porque no show com a banda, a gente já espera que no final as pessoas fiquem extasiadas com a troca de energia. Tem aquela atmosfera, é natural a pulsação. Mas nesses shows, eu tenho recebido pessoas após a apresentação, dizendo que saem com uma sensação muito boa. Isso foi uma surpresa para mim, até porque não esperava que atrairia tanta gente nesse formato de voz e violão”, afirma Kim.
Ele conta que passou em nove capitais e tem sido muito interessante encontrar com os públicos diversos. “Atendo todo mundo ao final do show para tirar fotos, recebo o público, dentro da política de cada teatro. E está sendo muito bacana isso. É como se fosse eu na minha sala de estar, com as pessoas que gostam de mim, mas sempre uma coisa bem improvisada”.
No repertório, ele relembra sucessos de sua carreira solo, além de outras canções que canta com a banda. “É uma coisa mais intimista, legal, porque o pessoal canta junto. Escolhi umas 40 músicas e toco umas 30 e poucas. Vai muito do momento, de um show para outro”.
Mas tem aquelas que não podem faltar no setlist, diz ele. Como por exemplo, “Por amor”, “Quem disse que o amor pode acabar?” e “Eu amo mais você”.
“Essas têm que tocar. É difícil escolher essas 40 músicas, porque a gente tem trajetórias muito bacanas, ainda mais misturando a minha carreira solo e a da banda. Tem músicas que marcaram muito a vida das pessoas. Tem sempre aquela que todos amam”.
Depois do circuito com o show de 35 anos, Kim também sairá em turnê com a banda, levando o show “Catedral hits”, unindo grandes sucessos da banda e mais o novo trabalho do grupo. “A previsão é que a gente comece a partir de maio e vá até o final do ano com os shows. Mas entre uma data e outra da turnê com a banda, ainda terá o meu show de voz e violão, porque ele vai continuar”, projeta o vocalista.
Em 35 anos de uma grande história com a música, Kim diz que o segredo para o sucesso é a composição das músicas, que sempre têm uma mensagem para transmitir.
“É muito tempo. A gente está falando de quase 40 anos de carreira, não é para qualquer um. Não sei explicar, mas acho que são planos de Deus na nossa vida. Somos uma banda underground, não estamos em grandes mídias, nem para todo mundo ver. Mas as pessoas gostam do nosso trabalho, comparecem aos shows, são fiéis. É um privilégio, porque construímos um trabalho e colhemos os frutos dele. Somos artistas que construímos música com mensagem”, analisa.