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UsiPaz Terra Firme recebe “Os Guardiões da Floresta”

Espetáculo busca promover conscientização ambiental. FOTO: DIVULGAÇÃO
Espetáculo busca promover conscientização ambiental. FOTO: DIVULGAÇÃO

Wal Sarges

Os Guardiões da Floresta é um espetáculo que busca promover a conscientização ambiental de forma lúdica e leve. A narrativa traz ao público personagens que simbolizam elementos da ecologia. Assim, os Guardiões da Água, do Ar e da Terra, dedicados a proteger o ecossistema, têm uma missão que é a proteção da floresta e do meio ambiente. A partir de uma jornada, os Guardiões terão que enfrentar o vilão da escuridão, representando as ameaças ambientais.

Dirigido por Gláucia Pinto, o espetáculo conta com uma equipe de quinze pessoas e elenco formado por quatro atores.

“A gente traz essa história dos guardiões da floresta para falar da importância da preservação da mata, da floresta, dos rios, da terra e do solo. Por outro lado, a gente comenta sobre a destruição, o despejo de lixo inadequado, a urbanização desordenada que acaba prejudicando a poluição das águas, mas isso tudo é feito de forma lúdica, no intuito de apresentar esse cenário, que é real, para crianças que são uma parte expressiva do público da peça. Então, são assuntos importantes, mas traduzidos de uma forma leve, para esse público entender, se divertir e se encantar com os guardiões”, explica a diretora do espetáculo.

A peça é encenada por atores do Grupo Iniciart, de origem no próprio bairro e que tem levado a pessoas da comunidade a iniciação à arte, onde são feitas diversas atividades, entre oficinas de teatro, de artes visuais, entre outras. “A gente promove a iniciação à arte de crianças, adolescentes e jovens da comunidade, da periferia, através das nossas oficinas. E através dos editais, a gente monta os espetáculos”, descreve Gláucia Pinto.

DIFERENÇA

O teatro tem mudado a vida das pessoas das redondezas. “Elas gostam muito de participar das atividades, as pessoas aprendem coisas novas, se desenvolvem, elas procuram saber mais e querem estar presentes. Esse trabalho acaba envolvendo não só o público infantil, mas o público adulto também, porque a gente convida pessoas da própria periferia para participar de práticas cênicas na peça, como iluminador, sonoplasta e até os atores. Então, é uma oportunidade de promover a profissionalização e a partir daí, eles serem remunerados também”, diz Gláucia Pinto.

A peça é um projeto com apoio da Secretaria de Cultura do Pará (Secult), do Governo do Estado do Pará, com patrocínio da Lei Paulo Gustavo e Ministério da Cultura e Governo Federal.