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'Uma Noite no Museu' na sexta-feira 13 atrai grande público em Belém

Inaugurado em janeiro após obras de restauração e requalificação, o Cemitério Parque Soledade, na Batista Campos, também atraiu um grande público. Foto: Antonio Melo/Diário do Pará
Inaugurado em janeiro após obras de restauração e requalificação, o Cemitério Parque Soledade, na Batista Campos, também atraiu um grande público. Foto: Antonio Melo/Diário do Pará

Ana Laura Costa

O projeto “Uma Noite no Museu” chegou a sua 5ª edição na noite desta sexta-feira (13), em Belém. A programação iniciou às 18h e oportunizou ao público presente um circuito noturno nos espaços museológicos gerenciados pela Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult).

A atividade englobou os museus do Complexo Feliz Lusitânia, no bairro da Cidade Velha; o Museu da Imagem e Som, no Palacete Faciola, e o Cemitério Parque Soledade, na Batista Campos.

Quem visitou os espaços pôde conferir exposições como a “Mantos: Arte-Afeto, Comunidade e Cartografias do Pará”, no Museu de Arte Sacra, na Igreja de Santo Alexandre, além de passear pela feirinha “Preamar da Criatividade”, que contou com a presença de pequenos produtores locais e apresentação de artistas da terra.

Naturais do estado do Maranhão, as amigas Bianca Aguiar, 27, e Dionísia Carvalho, 25, participaram do projeto pela primeira vez e adoraram conhecer um pouco mais da cidade que as acolheu. As duas iniciaram o circuito noturno pela Casa das Onze Janelas, aberta com a exposição “Amazônia Presente”.

“Gostei muito também pelo fato de que o horário da programação facilita que as pessoas saiam do trabalho após as 18h, e ainda consigam aproveitar essa atividade. É um roteiro cultural que famílias, amigos, todos conseguem aproveitar e conhecer de tudo um pouco”, ressalta a médica-veterinária Bianca.

Inaugurado em janeiro após obras de restauração e requalificação, o Cemitério Parque Soledade, na Batista Campos, também atraiu um grande público. A mestranda Camila Cardoso, 28, que ainda não havia visitado o parque, se surpreendeu com a programação. “Tô gostando muito! E só consegui vir em função desse horário, ainda mais em dia de semana, aí fica muito mais acessível. É uma programação muito boa e diferente mesmo”, disse.

Moradora do bairro do Jurunas, Luhlene Damous, de 44 anos, participou da visita acompanhada da amiga Bruna Lopes , 39. Segundo ela, a iniciativa desmistifica o medo que as pessoas ainda têm de cemitério e educa culturalmente. “Numa sexta-feira 13 uma programação dessa casa bem direitinho, né? E ainda ajuda a desmistificar medos, une famílias numa atividade diferente e exalta o patrimônio histórico da nossa cidade”, afirma Luhlene.

Nesta edição, a novidade foi a inserção de mais dois espaços culturais no circuito: o Museu Nacional da Assembleia de Deus, na avenida Governador Magalhães Barata e o Centro de Memória da Polícia Militar do Pará, na rua Gaspar Vianna.