Titãs, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá se apresentam em Belém

O Espaço Náutico Marine Club será palco hoje, 29, a partir das 20h, da segunda edição do “Claro que é Rock”, com shows de Titãs, Dado Villa-Lobos & Marcelo Bonfá. A edição vai contar ainda, com o trabalho autoral produzido na capital paraense, com a banda Móbile Lunar e os cantores Ana Clara, Elder Effe e Lari Xavier, além da discotecagem dos DJs Albery Rodrigues e Marina Morais. A realização é da Sonique Produções, com patrocínio da Claro Brasil, via Lei de Incentivo à Cultura – Semear, do Governo do Estado do Pará e Fundação Cultural do Pará.

Sérgio Britto, tecladista e vocalista dos Titãs, falou ao Você sobre a expectativa de voltar à capital paraense para mais um show do grupo, após a turnê “Encontro”, que reuniu a formação original da banda e fez enorme sucesso em Belém no ano passado.

“A expectativa é a melhor possível. Pra gente, é sempre um grande prazer tocar em Belém. É um dos públicos mais vibrantes e participativos que temos no Brasil: caloroso, canta tudo. Há muitos anos tocamos aí e os shows são sempre memoráveis. Lembro que na década de 1980 fazíamos um show por ano, praticamente. Então, é uma alegria muito grande poder estar de volta, agora com um show que tem muitos dos grandes sucessos da turnê ‘Encontro’, e também algumas novidades que deixamos de tocar e que são importantes, grandes sucessos do nosso repertório”, disse o tecladista, que é um dos compositores com maior número de canções gravadas pelo grupo.

Após 41 anos de estrada, os Titãs permanecem sendo uma das mais importantes bandas de rock da história da música brasileira e ainda em plena atividade. No show que trazem agora a Belém, incluem clássicos eternos, como “Homem Primata”, “Bichos Escrotos”, “Polícia”, “Flores”, “Cabeça Dinossauro”, “Sonífera Ilha”, “Epitáfio”, “Isso”, entre muitos outros.

“Todos os nossos grandes sucessos fazem parte desse set list e inclusive alguns que a gente não tocou na turnê do ‘Encontro’, como ‘Enquanto houver sol’. Acho que quem for não vai se arrepender”, adiantou Britto.

A banda lançou recentemente “Microfonado”, com produção de Rick Bonadio e Sergio Fouad. São nove releituras de clássicos do grupo e canções mais recentes, além de comentários dos músicos a respeito do contexto em que cada música foi composta.

“A ideia do ‘Microfonado’ foi basicamente resgatar algumas músicas do nosso mais recente disco de inéditas, ‘Olho Furta-Cor’, que ficou meio perdido por causa da pandemia e também da turnê do ‘Encontro’. Então regravamos algumas canções deste disco com uma roupagem diferente e com convidados especialíssimos”, disse Sérgio Britto.

Além de resgatar os clássicos da banda, o projeto acrescentou um frescor, segundo Britto.

“Por exemplo, ‘Sonífera Ilha’ nunca tinha sido gravada com Tony Belloto cantando. A mesma coisa vale para ‘Marvin’, que cantei com o Vitor Kley. Escolhemos convidados que têm a ver com a nossa carreira, gente que admiramos e acompanhamos de perto, como Ney Matogrosso, o próprio Vitor Kley, major RD, Cyz Mendes, Lenine e Preta Gil. Ficou muito bonito e pretendemos seguir com ele Brasil afora. É um projeto pensado mais em teatros. É um projeto que está em andamento”, destacou o músico.