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The Velvet Sundown: a banda sem rosto que pode ter sido criada por IA

The Velvet Sundown, que já ultrapassa 500 mil ouvintes mensais no Spotify, intriga fãs e especialistas pela ausência total de identidade pública

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The Velvet Sundown, que já ultrapassa 500 mil ouvintes mensais no Spotify, intriga fãs e especialistas pela ausência total de identidade pública
The Velvet Sundown, que já ultrapassa 500 mil ouvintes mensais no Spotify, intriga fãs e especialistas pela ausência total de identidade pública. Foto: Instagram

Uma banda com sonoridade vintage, visual inexistente e origem nebulosa está chamando atenção no cenário musical digital. The Velvet Sundown, que já ultrapassa 500 mil ouvintes mensais no Spotify, intriga fãs e especialistas pela ausência total de identidade pública. Sem videoclipes, shows, entrevistas ou qualquer traço de presença online, o grupo virou alvo de especulações: teria sido criado inteiramente por inteligência artificial?

A formação da banda é atribuída a quatro nomes — Gabe Farrow (vocais), Lennie West (guitarra), Milo Rains (baixo) e Orion “Rio” Del Mar (percussão) —, mas nenhum deles possui histórico conhecido na indústria musical. Suas músicas mesclam influências do rock psicodélico dos anos 1970 com um pop moderno e etéreo, carregado de efeitos digitais e produção refinada, resultando em faixas que soam nostálgicas e futuristas ao mesmo tempo.

O que mais chama atenção, porém, é o completo apagamento visual da banda. Não há imagens reais dos integrantes, perfis oficiais nas redes sociais nem anúncios de apresentações ao vivo. Esse silêncio visual e midiático alimenta a teoria de que The Velvet Sundown não seja uma banda tradicional, mas um experimento sonoro gerado por IA.

As especulações começaram a ganhar força após ouvintes perceberem padrões “limpos demais” nas vozes e arranjos, além da falta de interações humanas esperadas de artistas em ascensão. Para muitos, nem os músicos, nem a produção, são reais.

Apesar do mistério, o projeto segue crescendo. Em 2025, The Velvet Sundown lançou dois álbuns e mantém o selo de artista verificado no Spotify, o que confere um ar de legitimidade e mantém a audiência crescente — impulsionada justamente pela curiosidade sobre sua origem.

O fenômeno levanta debates sobre os limites da inteligência artificial na arte e a redefinição da autoria na era digital. Se for mesmo uma criação automatizada, The Velvet Sundown pode estar marcando o início de uma nova fase na música mundial — onde até a alma do som pode ser simulada.

As informações são do Olhar Digital.