Studio Pub Rock Festival promove mais de 16 horas de shows

Dezesseis bandas, três palcos, feira gastronômica, flash tatoo e muita diversão em um único espaço. É o que o público pode esperar do Studio Pub Rock Festival – Celebration Day 2024. O evento ocorre nesta sexta-feira, 20, a partir das 18h, no Nabêra Gastronomia e Cultura, na Cidade Velha, em Belém.

O festival reúne bandas autorais e covers e ocorre duas vezes ao ano – primeiramente no mês de julho, em função do Dia do Rock, e depois em dezembro. Tais ocasiões reúnem as bandas que mais tocaram e fizeram sucesso na casa durante o ano. É o que conta o proprietário do Studio Pub e organizador do evento, Angenor Neto. “O festival acontece desde o ano de 2012. Será a 11ª edição do Celebration Day. E todas sempre com um sucesso de público. É um dia para reunir nossos clientes fãs da marca e do rock”.

Nesta sexta, as bandas são todas locais. São elas: Pitty Cover, Coverplay – Coldplay, Emo Vive, Paquetá – Los Hermanos, La Família 013 – Charlie Brown Jr, Red Hot Chilli Peppers Cover Belém, Turbo, Evanescence Tribute, Deftones Cover Belém, Dead Sulfur-Slipknot, Soldiers Of a Down – SOAD, RockWay – Led Zeppelin Cover, Beatles Forever, Delinquentes, Pink Floyd Project e Moonchild- Iron Maiden. As atrações se dividem em três palcos, durante mais de 16 horas de shows.

O vocalista do Pink Floyd Project, André Moura, fala sobre a importância do festival no fomento ao rock. “A influência dessa cena cover, para mim, é de fundamental importância. A gente está fomentando o rock. E muitas dessas bandas [homenageadas], algumas nem existem mais. Isso é trazer essa referência ao público que as ama, de poder ver e sentir o trabalho delas, que influenciaram e influenciarão gerações, formando novos músicos e bandas. Aqui em Belém, a gente tem grandes bandas covers, com uma cena muito forte e de muita qualidade”, afirma o vocalista.

Muitas bandas começam como covers, interpretando seus ídolos e mais tarde, acabam encontrando seu caminho e fazendo um trabalho autoral, analisa ele.

“Isso acontece muito até em Belém mesmo. Eu, particularmente, tenho esse trabalho autoral também. A gente começa a tocar os covers e a referência dos ídolos e vai encontrando elementos e personalidades que fazem com que a gente construa também um trabalho autoral. O que acontece com grandes bandas também. A importância do Pink para a música é a questão da referência sonora, que influenciou uma geração de guitarristas pelo mundo afora, através do [David] Gilmour, o som da banda, a assinatura e a personalidade que é só dela. Além das letras, que são um pacote quase que perfeito”, exalta André Moura.