INCENTIVO À CULTURA

Pará usou R$ 167 milhões da Lei Paulo Gustavo em projetos culturais

O estado e os 144 municípios executaram mais de 95,9% dos recursos que receberam do Governo Federal via Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo (LPG) representa o maior valor investido diretamente em cultura na história do Brasil - Foto: Filipe Araújo / MinC
A Lei Paulo Gustavo (LPG) representa o maior valor investido diretamente em cultura na história do Brasil - Foto: Filipe Araújo / MinC

Os estados, o Distrito Federal e os municípios executaram R$ 3,93 bilhões da Lei Paulo Gustavo (LPG), o equivalente a 95% dos recursos que receberam do Governo Federal. Trata-se do maior valor investido diretamente em cultura na história do país.

O estado e os 144 municípios do Pará executaram mais de 95,9% dos recursos que receberam do Governo Federal via Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura. Foram R$ 167,62 milhões, entre R$ 122,21 milhões para o setor audiovisual e R$ 45,41 milhões para outras áreas, como música, dança, pintura, escultura e artes digitais. Um amplo espectro pensado para contemplar toda a diversidade de manifestações culturais e artísticas do país.

No recorte que leva em conta apenas o repasse do Governo Federal para o estado, 96,7% dos recursos transferidos foram executados. Um total de R$ 70 milhões para o audiovisual e R$ 24,39 milhões para as outras áreas.

Já no recorte por municípios, 94,2% dos recursos transferidos foram aplicados. A maior fatia ficou com a capital, Belém, com R$ 8,51 milhões para o audiovisual e R$ 3,44 milhões para outras iniciativas (R$ 11,96 milhões no total). Outros municípios de destaque no estado foram Ananindeua, que recebeu um total de R$ 3,77 milhões, e Santarém, com R$ 2,56 milhões, para produções culturais.

O valor repassado pelo Ministério da Cultura (MinC) foi de R$ 3,8 bilhões. Com os rendimentos bancários, chegou a R$ 4,1 bilhões. Desses, R$ 3,93 bilhões foram usados como investimento, tanto no audiovisual quanto em setores como música, dança, pintura, escultura e artes digitais, um amplo espectro pensado para contemplar toda a diversidade de manifestações culturais e artísticas do país.

“A lei é responsável pelo desenvolvimento econômico, social e artístico ao injetar recursos financeiros nos municípios e estados, gerando emprego, renda e dignidade para o nosso povo”, ressalta a ministra da Cultura, Margareth Menezes. “A cultura está diariamente na vida dos brasileiros. Por isso, leis de incentivo, como a Paulo Gustavo, são importantes para contribuir com políticas de fomento cultural, fazendo chegar em todo território nacional, e evidenciar a diversidade da nossa gente e as diferentes formas de se fazer cultura”, completa a ministra.
 

“O sucesso da política se revela não só no montante, mas na capilaridade. A Lei chegou a praticamente 100% do território, um feito impressionante em um país tão extenso e diverso. O resultado reforça a importância de políticas que permitem a nacionalização do fomento e fortalecem as expressões culturais de todas as regiões”, indica a secretária dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura, Roberta Martins.

s recursos foram repassados pelo Governo Federal aos estados, municípios e Distrito Federal que fizeram adesão à política. Coube aos entes mapear, com a participação da sociedade civil, demandas da comunidade local e distribuir os recursos por editais de projetos ou premiações, por exemplo.