Projeto promove roteiro gratuito em homenagem ao Theatro da Paz

Com o tema “Belle Époque em Belém e na Amazônia”, o Projeto Roteiros Geo-Turísticos, da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará (FGC/UFPA), promoverá o segundo roteiro do ano neste sábado, dia 22 de fevereiro, a partir das 8h30, com concentração realizada na Praça das Sereias, no bairro Campina, em Belém.

A programação é totalmente gratuita para todas as idades e os destinos são guiados a pé, pela coordenadora do projeto e pelos monitores, que são colaboradores, estudantes do ensino médio e alunos do curso de Graduação e Pós-Graduação de Geografia, História e de Turismo da UFPA, além de discentes e colaboradores de outras instituições, como os do Instituto Federal do Pará (IFPA).

O percurso do roteiro desse mês foi escolhido em homenagem aos 147 anos do Theatro da Paz. Nele, os participantes vão percorrer também lugares históricos de Belém e algumas avenidas que circundam este ponto turístico, um dos mais conhecidos da capital paraense.

Entre os locais que compõem o tour, estão: o Cine Olympia; a Praça das Sereias e o IEP; o Edifício Manoel Pinto da Silva e a Avenida Nazaré; o Palacete Faciola e a Rua Dr. Moraes; o Palacete Bolonha e a Avenida Governador José Malcher; os Coretos e a Praça da República; o Theatro da Paz; o Bar do Parque e o Grande Hotel; a Avenida Presidente Vargas e o Corredor das Mangueiras; o prédio do Instituto de Ciências da Arte (ICA) e, por fim, o Teatro Waldemar Henrique.

Sobre conhecer a cidade

 Para Maria Goretti Tavares, coordenadora do Projeto Roteiros Geo-Turísticos, é necessário que os cidadãos busquem aprender e conhecer mais sobre os patrimônios histórico-culturais da cidade onde vivem. “Compartilhar esse conhecimento é fundamental, justamente para que as pessoas tenham essa ideia da importância da cidade de Belém e da preservação do patrimônio dela, porque você só pode defender a cidade se você a conhece. Então temos que conhecer a história, a cultura, a geografia, o patrimônio material e imaterial, e o patrimônio da natureza”, realça a coordenadora.

Além desses conhecimentos históricos, geográficos e culturais sobre a capital paraense, é interessante também que a população compreenda a importância da preservação desses lugares. “É essencial entender, ainda, que a nossa cidade tem diversos problemas que são importantes para nós pensarmos em qualquer política de turismo e de patrimônio. É importante que os cidadãos tenham consciência de ações para melhorar a qualidade de vida da cidade e melhorar também as ações de preservação do patrimônio”, explica a coordenadora Maria Goretti.