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Pawer Martins participa de roda de samba em Vila Isabel

Músico compartilhou um pouco do samaba e outros ritmos paraenses no Rio de Janeiro. FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Músico compartilhou um pouco do samaba e outros ritmos paraenses no Rio de Janeiro. FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Texto: Andreza Gomes/Especial para o Você

O multiinstrumentista paraense Pawer Martins, que está na cena musical há 19 anos, esteve recentemente em viagem ao Rio de Janeiro, onde participou de uma roda de samba na região popularmente conhecida como quadrilátero do samba.

“Eu estava a passeio no Rio de Janeiro, e no caminho da Urca conheci Tico do Salgueiro, e num bate-papo houve a descoberta da música em comum para nós dois e logo o Tico fez um convite para que eu participasse do seu show na Vila Isabel, no bar Veja Bem”, conta Pawer.

O artista paraense conta que Tico do Salgueiro tem uma longa trajetória no Salgueiro e com o grupo Samba Natural, com o qual se apresenta no quadrilátero do samba em Vila Isabel. “Fiz uma participação tocando violão e depois cantei em ritmo de samba alguns carimbós conhecidos. A escolha do repertório foi natural, o público pediu para cantar uma música da Dona Onete e Joelma. Atendi as músicas solicitadas pelo público, cantei ‘Sinhá Pureza’ [de Pinduca] em ritmo de samba e no fim da participação cantei um samba: ‘Oh insensato destino’, de Almir Guineto, e finalizei com a música ‘Festa no Círio de Nazaré’, o Tico cantou essa música comigo”, comemora.

Pawer Martins é cria da Fundação Curro Velho e morador da Vila da Barca, uma das maiores comunidades sobre palafitas da América Latina. “Eu tive grandes professores durante a minha caminhada na música, que me deram oportunidades, e tenho muito orgulho de representar as Crias do Curro Velho e a Vila da Barca por onde eu vou. Pela primeira vez em um Roda de Samba no Rio, que é templo do Samba, me senti muito acolhido pelos cariocas”.

Tico do Salgueiro foi ritmista, durante 12 anos, do mestre Louro e depois cavaquinista no Salgueiro. Ele conta que além de músico é taxista na Cidade Maravilhosa e conheceu Pawer na sua visita ao Rio de Janeiro. “O cara é fera e tivemos uma conexão sobre a música e claro que as parcerias virão. Convidei ele para participar da minha roda de samba e foi um sucesso”, comemora. Ficou a espectativa desse reencontro musical e cultural entre o samba do Pará e do Rio.