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Paulinho da Viola assina com Som Livre e anuncia projeto de 80 anos

 FOTO: LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO
FOTO: LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO

Referência no samba e um dos maiores artistas da música brasileira, Paulinho da Viola anunciou nesta segunda-feira, 8, que assinou um contrato com a gravadora Som Livre, e que está preparando lançamento que celebra seus 80 anos, completados no fim de 2021. O DVD será gravado durante o show de encerramento da turnê comemorativa que percorreu mais de 15 cidades e 12 estados brasileiros vai virar um projeto audiovisual, a ser lançado pela gravadora ainda este ano. O trabalho virá trazendo clássicos, regravações inéditas na voz do cantor e participação ilustre de Beatriz Rabello, filha de Paulinho, que fará uma participação surpresa no último show desta turnê.

O show acontece no dia 25 de maio, no Qualistage, no Rio de Janeiro, palco que abriu os trabalhos da turnê em novembro de 2023. Será um momento de celebração dos grandes momentos do artista em mais de 60 anos de estrada.

“Esse é daqueles casos em que não é a gravadora que escolhe o artista e sim o contrário. Paulinho da Viola escolheu a Som Livre para produzir e lançar o produto que vai comemorar uma vida de obras históricas na música brasileira. Que honra poder participar desse lançamento”, celebra Marcelo Soares, presidente da Som Livre.

Não à toa, a obra de Paulinho da Viola é considerada símbolo de elegância e sofisticação. Construída a partir da tradição da cultura popular, sua obra tem importância musical não somente no caráter popular, mas também na experimentação de tradições sonoras – como choro, samba, as escolas de samba e a vanguarda dos anos de 1960.

Com direção geral de Claudio Botelho, o show de encerramento da turnê, além dos sucessos marcantes da trajetória de Paulinho, abre espaço para o artista cantar algumas canções que, embora nunca tenha gravado, fazem parte de sua memória emotiva.

Os shows da turnê contemplam praticamente todas as décadas de sua discografia no repertório de 22 músicas, desde “Samba Original”, “Coração Leviano” e “Coisas do Mundo, Minha Nêga”, compostas no fim dos anos 1960, até “Ele”, canção da safra mais recente que nunca foi gravada por ele.