A proteção da Amazônia, que carece de urgência, dada a importância do bioma para o mundo. Este é um dos focos do Festival Criativos por Tradição, realizado no Centro Cultural, em São Paulo, pela ONG Artesol, até o dia 3 de outubro.
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Dentro do Festival está a Exposição Conexões Amazônia, onde as artistas paraenses, Bárbara Muller e Moara Tupinambá, são as curadoras. Bárbara também desempenha a função de design em uma das imersões. O intuito é revelar a história, o modo de vida, os saberes populares e a linguagem criativa de oito diferentes comunidades envolvendo povos indígenas como os Baniwa e krahô, vilas de ceramistas tapajônicos, povoados de seringueiros, entre outros núcleos.
“Conversamos que devia ter uma grande maioria de artistas da Amazônia e, com isso, selecionamos os designers que participaram da imersão criativa, que aconteceu nas comunidades. Eu fiquei muito feliz em receber esse convite e estou bem orgulhosa porque os profissionais da região Norte estão sendo incluídos no circuito de algo que é falado sobre a gente”, explicou Bárbara.
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São 8 designers e 8 comunidades da Amazônia. Entre os designers tem dois paraenses Bruno Sacramento e Lora Cirino e, três são indígenas. Recursos fotográficos, audiovisuais e objetos são vastos no Festival. A programação também inclui exposição, seminário, oficinas e feira para a comercialização de produtos típicos da Amazônia que apresentam a diversidade, utilizando elementos naturais, símbolos e memórias ancestrais. Dessa forma, o artesanato da Amazônia tem um caráter plural e também singular – e há até a possibilidade de um tour virtual para interessados.
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O tema da sustentabilidade é uma das contribuições das comunidades tradicionais para a sociedade. “A nossa curadoria se preocupou em trazer, às comunidades e coletivos, como protagonistas do fazer artesanal contemporâneo, sempre respeitando o tempo de cada coletivo e o seu processo criativo. Para a exposição, procuramos fazer uma narrativa que trouxesse essas vozes a partir de vídeos, onde eles mesmo falam sobre seus trabalhos e processos. E buscamos também valorizar a autoria individual de cada artesão, visto que na história de exposição de artesanatos nunca isto é valorizado: o autoral”, explicou Moara.
Conheça Bárbara e Moara
Bárbara Müller é uma artista brasileira radicada na Amazônia, em Belém, capital do Pará. O trabalho é influenciado significativamente pela natureza e cultura da região Norte. Sua produção é feita em pequena escala priorizando trabalho manual e artesãos locais. Suas joias são produzidas com matéria prima predominantemente oriunda da região, com resíduos que ganham novos valores e significados, por meio da mistura de elementos como casca de fruta, resíduos de madeiras, chifre de búfalo com metal precioso e gemas brasileiras. Bárbara já participou de exposições nacionais e internacionais, como “Arte Brasilis” em Roma, além de possuir uma de suas peças como parte do acervo pessoal do museu Di Casalmaggiore na Itália e premiação em Milão. A designer já desenvolveu projetos para para marcas brasileiras como Mara Mac e Martu, além de consultorias relacionadas a cultura amazônica para Farm, Grendene e SPFW. “É um projeto grande. Finalmente, pessoas da Região Norte estão incluídas.
Moara Tupinambá nasceu em Belém do Pará, e é artista visual e curadora ativista. Ela utiliza desenho, pintura, colagens, instalações, escrita, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade e reafirmação tupinambá na Amazônia. É vice-presidente da associação Wyka Kwara. Também é autora do livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.
Virtual
Como se trata de um evento híbrido, o Festival também contará com uma plataforma virtual – os visitantes poderão fazer um tour pela mostra, acessar conteúdos sobre o fazer artesanal da Amazônia, além de assistir às palestras do seminário e oficinas ministradas pelos artesãos.
Para acompanhar, basta fazer a inscrição no site oficial do Festival: www.criativosportradicao.org.br