O lendário cantor Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath, faleceu na terça-feira, dia 22, aos 76 anos, após enfrentar o mal de Parkinson. Desde o anúncio de sua morte, diversas teorias sobre a causa vêm surgindo.
A causa oficial da morte de Ozzy Osbourne ainda não foi divulgada.
Ícone do heavy metal, Ozzy construiu uma carreira marcante como vocalista do Black Sabbath e em trajetória solo repleta de sucessos, polêmicas e superações. Além da música, ele também ficou conhecido por declarações firmes sobre temas delicados — entre eles, o direito à morte digna.
Em uma entrevista concedida em 2014, Ozzy manifestou apoio à eutanásia em casos de doenças irreversíveis:
“Se eu não conseguir mais me alimentar, me limpar ou sair da cama, prefiro que alguém simplesmente me diga: ‘Ozzy, você viveu uma vida boa. Descanse em paz’, e me dê uma injeção letal. Estou falando sério. Prefiro morrer a viver com tubos enfiados no corpo e sem poder fazer nada sozinho.”
Nos últimos anos, o cantor enfrentou o mal de Parkinson e passou por diversas cirurgias. A possibilidade de recorrer à eutanásia foi discutida abertamente com sua esposa, Sharon Osbourne, que compartilhava da mesma opinião:
“Já falei sobre isso com a Sharon. Ela também disse que não quer ser mantida viva artificialmente. A gente pensa igual nesse sentido.”
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Sharon reforçou a posição do casal em declarações à época:
“Nós acreditamos 100% na eutanásia. Vi meu pai se deteriorar rapidamente até se tornar uma casca dele mesmo — babando, usando fraldas e amarrado a uma cadeira de rodas por não lembrar que não podia mais andar.”
Mesmo sendo uma figura polêmica, Ozzy sempre foi claro sobre como desejava encarar o fim da vida: com autonomia e dignidade.
“Não quero ser um fardo para ninguém. Quero sair com dignidade.”
