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Outland lança novo EP em show no Waldemar Henrique

Banda paraense traz influências de hard rock e game music para seu som, expresso nas músicas de “City of Eternal Lights”.
FOTO: MARCUS VALE/DIVULGAÇÃO
Banda paraense traz influências de hard rock e game music para seu som, expresso nas músicas de “City of Eternal Lights”. FOTO: MARCUS VALE/DIVULGAÇÃO

Nildo Lima

Neste domingo, 9, a Outland Band faz o show de lançamento do EP “City of Eternal Lights”, no Teatro Waldemar Henrique. O grupo apresentará a nova cria na íntegra e também outras composições no show que contará ainda com apresentações das bandas Rhegia e Ultranova, convidadas especialmente para o evento. Os shows terão ambientação com projetor de cinema e iluminação imersiva, e haverá ainda exposição de arte e sorteio de brindes.

A Outland traz no seu metal progressivo grandes influências de hard rock e game music. Melodias marcantes, harmonias exóticas e ritmos complexos para retratar uma realidade além da imaginação. Um universo distante, no qual habitam as histórias, personagens e conceitos abordados nas músicas. Mas embora pareçam fantasias distantes, é possível ver por trás de cada música o paralelo com nossas situações mundanas.

Uma concepção que está presente em “City of Eternal Lights”, que chegou ao público no final de fevereiro, com cinco faixas e traz histórias da saga da “Mestiça sem nome” (The Hybrid One). O trabalho foi totalmente produzido pela Outland, com baterias gravadas no Fábrika Studio (Belém), sob direção de Kleber Chaar, e demais instrumentos e vocais gravados em Home Studio ao longo de 2021, com o próprio tecladista e produtor fonográfico Tio Lu à frente da engenharia de captação de som, mixagem e masterização. A distribuição do EP, também independente, se dá inicialmente em meio digital, na plataforma Bandcamp (outlandbr.bandcamp.com) e em mídia física, ambas com acesso a um site exclusivo onde é possível ouvir e baixar as músicas além de acessar materiais bônus.

As artes conceituais foram idealizadas pelo guitarrista Raphael Vale, principal criador do Universo Outland, e as ilustrações ficaram por conta da artista visual Valéria Aranha, que topou o desafio de dar vida e cores a este mundo – as peças vão estar em uma exposição no teatro hoje. As fotos, assim como os projetos da capa e encartes, foram feitos pelo diretor de arte Marcus Vale.

A história da Outland começa em 2008, quando Raphael, junto ao amigo de infância, o baterista Mauro Morais, resolve unir sua paixão por rock progressivo e heavy metal, e seus estudos musicais com sua admiração por games e RPG, criando a banda Lirium (2008-2010), um projeto de metal progressivo ambientado em um universo alternativo que serviu de base para as composições. Já em 2019, Raphael e Mauro se reúnem novamente com os companheiros da antiga banda, Leo Coelho (baixo) e Tio Lu (teclado), trazendo suas novas influências e ideias para os arranjos originais. Com a entrada do vocalista Diego Reategui, nasce a Outland. Desde então, a banda soma apresentações em shows, festivais, e o lançamento do single “Hybrid One”, em 2022.

CONVIDADOS

Banda de metal progressivo, a Rhegia é composta por Bianca Palheta (vocal), Amanda Alencar (violoncelo), Naoto Shibata (baixo), Celso Lavoisiser (bateria) e Saulo Caraveo (guitarra), e lançou, em 18 de março, o single-clipe “Beyond the Last Bend of the River”, composição que abre o novo álbum da banda, “The Battle of Deliverance”, que será lançado no dia 21 de abril.

Já o Ultranova é um quarteto de rock instrumental com muita influência de progressivo, como Pink Floyd, King Crimson e Yes, e é formado por Daniel Leite (guitarra), Thiago Albuquerque (piano e synth), Arthur Cunha (baixo) e Henrique Penna (bateria). A banda lançou um single no final de 2022 e trabalha na gravação de um novo disco para 2024. Para o show deste domingo, prepara a apresentação da canção inédita “O Eremita”, de autoria de Daniel Leite.