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Olivia Rodrigo é a grande atração do Lollapalooza; edição começa nesta sexta

É sobre os ombros de Olivia Rodrigo, a jovem cantora americana de 22 anos que recai a maior expectativa da atual edição do Lollapalooza.

É sobre os ombros de Olivia Rodrigo, a jovem cantora americana de 22 anos que recai a maior expectativa da atual edição do Lollapalooza
É sobre os ombros de Olivia Rodrigo, a jovem cantora americana de 22 anos que recai a maior expectativa da atual edição do Lollapalooza

É sobre os ombros de Olivia Rodrigo, a jovem cantora americana de 22 anos – e um símbolo do pop-rock desta geração – que recai a maior expectativa da atual edição do Lollapalooza, a 12ª realizada no Brasil, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo. A jovem sobe ao palco a partir das 21h30, e deve apresentar hits a exemplo de “Vampire” (indicada ao Grammy como gravação do ano em 2024), “Bad idea, right?”, “Good for you” e seu sucesso arrasa-quarteirão “Drivers license”, lançado há quatro anos e que catapultou sua carreira internacional. Para se ter uma ideia do peso dessa canção, na semana passada foi preciso pausar o show da cantora na edição argentina do Lolla, sob o risco de que os fãs se machucassem tentando chegar cada vez mais perto do palco quando ela apresentava a faixa.

Trata-se da primeira passagem de Olivia pelo país, que fez um show em Curitiba, na quarta-feira. Mas, diferentemente da jovem, o primeiro escalão de convidados do festival é majoritariamente formado por artistas mais longevos e que já fizeram apresentações por aqui.

Com show neste sábado no Lolla, Alanis Morissette, por exemplo, esgotou ingressos em novembro de 2023 no Allianz Parque; Justin Timberlake (que se apresenta domingo) marcou presença em duas edições do Rock in Rio; e Shawn Mendes, atração deste sábado, acumula visitas ao festival sertanejo VillaMix, realizado em Goiânia, e mais o Rock in Rio. Ao todo, o Lolla comandará, ao longo de três dias, 70 shows em quatro palcos espalhados numa arena de 600 mil metros quadrados, no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul paulistana.

– Hoje em dia, em grandes festivais, é preciso abrir o maior leque possível de faixas etárias e gostos diferentes – diz Marcelo Beraldo, diretor do Lollapalooza.

Outra atração muito esperada para a sexta-feira figura não como uma estreia, mas como espécie de despedida temporária. O cantor Jão, de 30 anos, após uma bem-sucedida turnê em estádio, deve sair de férias para se dedicar a um novo álbum, logo após sua passagem pelo Lolla. A apresentação deve ser diferente do modelo visto em seu show de arena e acontecerá ao cair da noite, fato comemorado pelo artista.

– Teremos Sol e Lua de graça. O palco vai transicionar com a gente – disse em vídeo publicado em suas redes sociais.

Outra espécie de saideira é a da banda Sepultura, que se apresentará no domingo – o dia mais roqueiro desta edição, que também terá as bandas Tool e Bush. O Sepultura anunciou o encerramento das atividades em 2023 e segue em turnê mundial para se despedir dos fãs de seus 40 anos de trajetória.

– Faremos o show que estamos apresentando pelo mundo, com o Greyson, baterista que está há pouco mais de um ano na banda e está aprendendo faixas do passado, para que possamos incorporá-las ao setlist. Teremos uma hora de show e vamos apresentar a carreira do Sepultura da melhor maneira possível – promete o guitarrista Andreas Kisser. – A turnê tem sido espetacular. Não é um momento de melancolia e tristeza, mas, sim, de celebrar uma história única.

No mesmo domingo, o grupo Parcels fará seu début no país – e terá um repeteco na segunda-feira, na Audio, casa de shows na Zona Oeste paulistana.

– Não consigo explicar o quanto estou entusiasmado para finalmente tocar no Brasil, já estava mais do que na hora. Os fãs brasileiros parecem ser os que mais fazem barulho nas redes sociais – afirma o guitarrista e vocalista Jules Crommelin.

Texto de: Mariana Rosário (AG)