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Nem a chuva afastou o público do Uma Noite do Museu

A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) realiza nesta sexta-feira, 7, mais uma edição do projeto Um Noite no Museu. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.
A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) realiza nesta sexta-feira, 7, mais uma edição do projeto Um Noite no Museu. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.

Alexandre Nascimento

A sétima edição do projeto Uma Noite no Museu, organizado pela Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult), atraiu centenas de pessoas, na noite de ontem (22). O evento, que desde a primeira edição é realizado na primeira sexta-feira de cada mês, possibilitou a visita noturna nos espaços que integram o Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM), que ficam no Complexo Feliz Luzitânia, assim como no Museu da Imagem e Som no Palacete Faciola e o Cemitério da Soledade.

O grande destaque foi a programação no Soledade, onde as sepulturas restauradas formaram o cenário para apresentação do espetáculo, “Visagens e Assombrações de Belém – Opera Rock”, baseado no livro de contos assombrados da cidade do autor paraense Walcyr Monteiro. A direção da peça foi feita pela Liga do Teatro, e a trilha sonora executada pela banda Álibi de Orfeu e dirigido pelo projeto de extensão da Fundação Carlos Gomes, Ópera Estúdio.

A chuva não atrapalhou a grande presença do público, que debaixo de guardas-chuva prestigiou as histórias de terror da Matinta Perera, Loira do Táxi, Lobisomem da Pedreira, entre outros. “A chuva caiu, mas não atrapalhou essa ótima opção que deu vida aos contos do Walcyr Monteiro”, declarou Vanessa Magalhães, 27 anos, musicista.

Mas, o público marcou presença também nos museus do SIMM, que ficam no Complexo Feliz Luzitânia, como os Museus do Estado, do Círio, de Arte Sacra, da Imagem e Som do Palacete Faciola, Forte do Presépio, Espaço Cultural das Onze Janelas. “Estou participando pela quinta vez e não canso de visitar esses museus. Que esse projeto continue sempre, porque nem a chuva vai me impedir de visitar”, disse Rafael Ibraim, 26 anos, historiador.

Segundo a Secult, mais de 70 mil pessoas já visitaram os espaços que fazem parte do projeto. Ainda de acordo com o órgão, na primeira edição, em junho, foram registradas mais de 10 mil pessoas e a terceira, realizada em agosto, registrou o recorde de cerca de 20 mil pessoas.