CULTURA E MEIO AMBIENTE

Museu do Estado recebe exposição do Museu do Amanhã

Exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos” estará aberta ao público de 02 de outubro a 01 de dezembro

Museu do Estado recebe exposição do Museu do Amanhã Museu do Estado recebe exposição do Museu do Amanhã Museu do Estado recebe exposição do Museu do Amanhã Museu do Estado recebe exposição do Museu do Amanhã
Foto: Divulgação
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O Museu do Estado do Pará (MEP) recebe, a partir desta quarta-feira, 2, a exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos”, em uma iniciativa inédita de itinerância do “Museu do Amanhã”, realizada em parceria com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e a produtora Automática. A mostra, que foi destaque no Rio de Janeiro entre 2021 e 2022, será apresentada em Belém pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura. A visitação é gratuita.

A exposição apresenta grandiosidade e a biodiversidade da Amazônia, além do conhecimento milenar dos povos que habitam o maior bioma tropical do mundo. O objetivo da programação é proporcionar ao público novas perspectivas sobre a relação entre a floresta e o clima, enfatizando a urgência da sua conservação. 

“Estamos muito felizes com nosso primeiro projeto de itinerância, que é uma conquista muito importante para o Museu do Amanhã e reforça o pioneirismo do IDG. A iniciativa confirma o alcance do Museu, agora de forma geográfica, para além do ambiente virtual. Esse projeto traz ainda um chamado e um importante alerta sobre o que podemos fazer pela preservação de um dos maiores patrimônios mundiais, que precisa de soluções urgentes para sua manutenção”, explica Fabio Scarano, Curador do Museu do Amanhã.

A exposição, dividida em sete áreas temáticas, abordará a fauna, a flora, os povos e a cultura amazônica de maneira imersiva. Em Belém, a mostra contará com uma contribuição especial da artista Moara Tupinambá. Suas fotomontagens e o vídeo da obra “Maenry Tupinambá, eu existo!” foram desenvolvidos em colaboração com a Aldeia Tucumã Tupinambá e parentes da Aldeia Papagaio do Rio Tapajós, transmitindo uma forte mensagem de ancestralidade, identidade, espiritualidade, memória coletiva e resistência cultural.

Maria Luiza Paiva, vice-presidente-executiva de Sustentabilidade da Vale, ressalta que a exposição “vai além da floresta e da riqueza de sua biodiversidade”, e “fala também da diversidade cultural daqueles que nela habitam, da sua gente”. Segundo ela, “a Vale conhece bem a região; está ali há cerca de 40 anos, ajudando a proteger uma área de 800 mil hectares de floresta, o Mosaico de Carajás, equivalente a cinco vezes a sete vezes a cidade de Belém”, afirma.
 
Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, destaca que a exposição aproxima as vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. “A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, diz.

A mostra também oferece uma experiência interativa, com atividades que convidam o visitante a sentir-se parte da floresta. Entre os destaques está uma simulação de mergulho em um lago amazônico, que explora a riqueza natural e cultural da região e ressalta a importância de práticas econômicas sustentáveis para a preservação do bioma e o bem-estar das comunidades locais.

Serviço:

Exposição: Fruturos – Tempos Amazônicos
Local: Museu do Estado do Pará (Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém – PA)
Período de visitação: 02 de outubro a 01 de dezembro de 2024
Horário: Terça a domingo, das 09h às 17h
Entrada: Gratuita
Classificação indicativa: Livre