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Metallica doa meio milhão de reais para vítimas dos temporais no RS

A banda de rock americana Metallica vai doar 100 mil dólares (cerca de R$ 515 mil) para as vítimas dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação
A banda de rock americana Metallica vai doar 100 mil dólares (cerca de R$ 515 mil) para as vítimas dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação
RIO (AG) – A banda de rock americana Metallica vai doar 100 mil dólares (cerca de R$ 515 mil) para as vítimas dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim do mês passado. Nas redes sociais, o grupo anunciou que, em parceria com a All Within My Hands Foundation (entidade vinculada à banda), vai fornecer “ajuda necessária em um momento crítico”.

“Diante da pior enchente da memória recente, o Rio Grande do Sul precisa urgente de apoio e alívio. Quase 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelo desastre, incluindo pelo menos 105 pessoas que perderam as suas vidas, outras 130 ainda desaparecidas e mais de 230 mil deslocadas das suas casas”, publicou a banda em suas redes sociais.

As fortes chuvas que atingem o estado afetam 437 dos 497 municípios. Os dados são do último boletim da Defesa Civil estadual, divulgado no início da tarde desta sexta-feira. O percentual representa 87,9% das cidades gaúchas.

Até o momento, já são 116 mortes confirmadas em decorrência das chuvas. Há ainda o registro de 143 desaparecidos e estima-se que o temporal tenha atingido pelo menos 1,9 milhão de pessoas até agora. As autoridades locais ainda investigam se outras quatro mortes estão relacionadas com eventos meteorológicos. Ao todo, há 70.772 pessoas em abrigos, 337.346 desalojados, e 756 pessoas feridas socorridas.

Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), a prioridade neste momento são os municípios que ficam na margem da Costa Doce, como Pelotas e Rio Grande, que se preparam para mais chuvas. Em coletiva na manhã desta sexta-feira, Leite voltou a pedir a colaboração da população:

– Há uma perspectiva de chuva aumentando novamente o volume dos rios. A gente precisa da colaboração das pessoas, deixando as áreas de risco. É momento de prudência, cautela e orientação de não retorno – diz.