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Manoel Cordeiro mostra guitarrada eletrônica no Ver-o-Rio

Músico é uma das atrações desta sexta-feira no Festival de Música Amazônica.

Músico lançou recentemente o Manifesto pela Música Amazônica.  FOTO: NAY JINKSS/DIVULGAÇÃO
Músico lançou recentemente o Manifesto pela Música Amazônica. FOTO: NAY JINKSS/DIVULGAÇÃO

O mestre da guitarrada Manoel Cordeiro leva sua versatilidade ao Festival de Música Amazônica, nesta sexta-feira, 20. Ele se apresenta no Palco Marechal, no Ver-o-Rio, às 20h. Em síntese, o show tem formato misto de música ao vivo com música eletrônica. Manoel estará com a sua inseparável guitarra e acompanhado de banda. Realizado gratuitamente, o evento é aberto ao público em geral.

O músico é autor do recente manifesto “MPB feita na Amazônia”. Em primeiro lugar, o documento reivindica a valorização da riqueza musical da região. Nesse aspecto, Manoel Cordeiro traz os ritmos regionais para a linguagem eletrônica.

“Vou tocar a guitarra junto com a programação eletrônica que eu mesmo fiz, mais o sax (Daniel Serrão) e a percussão (Katarina Chaves). Vai ser um recorte da variedade das vertentes de músicas feitas aqui”, antecipa.

Manoel Cordeiro promete pot-pourri de carimbó

Manoel Cordeiro vai apresentar músicas suas em versão eletrônica. É o caso, por exemplo, de “Conexão Amazônia-Caribe”; “Lambada desumana”; “Cúmbia do maestro”, single em homenagem a Beethoven; e “Tu não tem coragem”, homenagem ao saudoso fotógrafo paraense Thiago Araújo. Ele também tocará “Arena”. A faixa faz parte do álbum dos Desumanos, banda que Manoel possui com Felipe Cordeiro, Liminha, Kassim e Stephane San Juan, no Rio de Janeiro. Aliás, o álbum foi lançado na Espanha. Além disso, ele promete ainda um pot-pourri de carimbó.

O manifesto MPB feita na Amazônia foi lançado nacionalmente por Manoel Cordeiro no mês passado, em São Paulo. Foi uma forma de marcar a contagem para a chegada do seu aniversário de 70 anos, segundo o artista. Por sua vez, a data também coincidirá com a realização da COP-30, em novembro de 2025, em Belém.