LUTO

Jaguar disse que aos 80 anos já tinha bebido o equivalente a uma piscina olímpica

O cartunista Jaguar, morto neste domingo, aos 93, disse que ao longo da vida tinha bebido o equivalente a uma piscina olímpica em entrevista que deu à Folha após completar 80 anos.

Jaguar era o pseudônimo de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe. Ficou famoso pela visão crítica e ácida que tinha da sociedade brasileira. Tanto é que foi preso em 1970, durante a ditadura, e ficou na cadeia por três meses.
Jaguar era o pseudônimo de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe. Ficou famoso pela visão crítica e ácida que tinha da sociedade brasileira. Tanto é que foi preso em 1970, durante a ditadura, e ficou na cadeia por três meses.

O cartunista Jaguar, morto neste domingo, aos 93, disse que ao longo da vida tinha bebido o equivalente a uma piscina olímpica em entrevista que deu à Folha após completar 80 anos.
“Fiz uns cálculos. A quantidade de cerveja que bebi nos últimos 50 anos dá para encher um carro-pipa. Bebi quase uma piscina olímpica. Entre cinco e dez cervejas por dia. Fora Steinhäger, cachaça, tudo que você pode imaginar”, ele afirmou.


À época Jaguar foi orientado a parar de beber álcool por seus médicos. Ele havia desenvolvido uma cirrose avançada e câncer. “Me sinto ‘corneado’ pelo meu fígado. Eu tinha um orgulho dele, rapaz. Não tenho sinais de cirrose, mas a redundância magnética me entregou.”


Um dos maiores cartunistas do país, aos 93 anos, Jaguar foi um dos fundadores do jornal Pasquim, veículo de oposição à ditadura militar lançado em 1969. Ele estava internado com uma infecção respiratória, que levou a complicações renais, no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.


Jaguar era o pseudônimo de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe. Ficou famoso pela visão crítica e ácida que tinha da sociedade brasileira. Tanto é que foi preso em 1970, durante a ditadura, e ficou na cadeia por três meses.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.