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Grupos do Pará celebram Dia Nacional do Choro

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Celebração ocorreu no Mercado de Carnes do Ver-o-Peso Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Celebração ocorreu no Mercado de Carnes do Ver-o-Peso Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Trayce Mello

Para celebrar o Dia Nacional do Choro, o grupo paraense Mercado do Choro realizou uma roda especial em alusão à data. A programação ocorreu ontem (21), no Mercado de Carnes Francisco Bolonha, no Complexo do Ver-o-Peso, em Belém.

O evento marcou não só a comemoração ao Dia Nacional do Choro, celebrado em 23 de abril, como também celebrou o reconhecimento desse gênero musical como Patrimônio Cultural do Brasil. A programação foi aberta ao público e contou diversas apresentações artísticas, como o Quinteto Caxangá, Paulinho Moura e a turma do Choro do Pará, que participaram da roda democrática em homenagem a este estilo musical e instrumental.

“Dia 23 de abril é comemorado o Dia Nacional do Choro em homenagem ao aniversário do Pixinguinha, que é uma das figuras exponenciais da música popular brasileira, e em especial do choro e a nossa principal referência. Além disso, o choro foi recentemente reconhecido como patrimônio cultural do Brasil. Por essas razões estamos aqui reunidos. Nós já realizamos essa roda mensalmente, mas essa é especial. Abril sempre é um mês muito especial pra quem faz choro no Brasil”, conta a cavaquinista e compositora Carla Cabral, integrante do grupo.

Carla Cabral explica que o Mercado do Choro desenvolve um trabalho de ocupar a cidade, de fazer arte na cidade e também de democratizar o gênero musical choro. “A gente tem vários coletivos, vários trabalhos importantes na cidade, que são colegas nossos importantes, como hoje estamos recebendo Quinteto Caxangá, que também é um trabalho de música brasileiro grandioso. Já tivemos a participação do Paulinho Moura e da turma do Choro do Pará. Essa roda a gente faz para celebrar com todo mundo e Belém impulsa muito a música instrumental e o choro, mas a gente precisa de espaços, precisa de incentivo para estar junto, fazendo, tocando essa música que a gente tanto ama”, completa Carla Cabral.

A economista Fátima Araújo, aproveitou a tarde de domingo para curtir as músicas autorais e de grandes mestres do chorinho. “Eu sempre acompanho a programação do Mercado do Choro. É muito prazeroso esse movimento musical em Belém. Quando tem programação, eu sempre reúno os amigos, desfrutamos da boa gastronomia regional e nos divertimos. Essa questão do choro, é assim, eu acho muito bom, você reúne pessoas de diferentes idades. E é um patrimônio nosso”, disse.