RECONHECIMENTO

Governo do Pará declara obra de Paulo André Barata patrimônio cultural do Estado

Natural de Belém (PA), Paulo André Barata faleceu em 2023 e deixou um legado musical de profunda conexão com a Amazônia.

Natural de Belém (PA), Paulo André Barata faleceu em 2023 e deixou um legado musical de profunda conexão com a Amazônia.
Natural de Belém (PA), Paulo André Barata faleceu em 2023 e deixou um legado musical de profunda conexão com a Amazônia.

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará aprovou e o governador Helder Barbalho sancionou, em 18 de julho de 2025, a Lei nº 11.098, que declara oficialmente como patrimônio cultural e artístico de natureza imaterial do Estado a obra do compositor paraense Paulo André Barata.

O reconhecimento se dá nos termos do art. 18, inciso VII, e do art. 286, incisos I, II, III e IV da Constituição do Estado do Pará, e reforça a importância da contribuição do artista para a identidade cultural da região.

Natural de Belém (PA), Paulo André Barata faleceu em 2023 e deixou um legado musical de profunda conexão com a Amazônia. Foi autor de canções marcantes como “Foi Assim”, “Pauapixuna” e “Este Rio É Minha Rua”, eternizadas na voz de Fafá de Belém e outras grandes intérpretes da música popular brasileira.

Ícone da cultura paraense, Paulo André teve como parceiro musical seu pai, o poeta Ruy Barata, com quem formou uma das mais importantes duplas da história musical do Norte do país. Suas composições retratam com lirismo e identidade a paisagem amazônica, os costumes locais e a alma do povo paraense.

Além de seu talento artístico, Paulo André também era conhecido como torcedor apaixonado do Paysandu e do Fluminense, sempre presente na vida cultural e esportiva do estado.

Com a promulgação da nova lei, a obra do artista passa a integrar oficialmente o rol de bens imateriais do Pará, garantindo sua preservação, valorização e difusão para as futuras gerações.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.