Festival choro jazz volta a Jericoacoara e celebra 15 anos

Metapas passando por Soure, no Marajó-PA; Belém-PA; Crato, no Cariri-CE, e Fortaleza-CE.

“Vamos voltar ao Pará em 2025, com etapas em Belém e Soure. Vale ressaltar que, ainda em dezembro, após algumas viagens de trabalho, meu final de ano será no Pará para começarmos a planejar a edição de julho. Queremos estar de volta ao Pará com o projeto. Então, mesmo saindo daqui, já tenho a cabeça no Pará. Nunca imaginei que essa parceria pudesse dar tão certo e que nos tornássemos tão próximos em termos de cultura”, compartilhou Aline, cearense radicada em São Paulo, mas que se considera uma cidadã do mundo.

Ela ainda acrescentou: “Me conectei com o Pará de uma forma tão intensa que é pra lá que eu vou.”

Uma das novidades do Festival Choro Jazz em Jericoacoara é que, pela primeira vez em 15 anos, uma mulher será homenageada. “Tivemos recentemente uma etapa no Pará, que possui uma cultura matriarcal fortíssima, e agora, no festival, teremos nossa primeira mulher homenageada. Ela será a Lia de Itamaracá, um ícone da cultura nordestina, que representa todos nós. Ela será homenageada no domingo, encerrando o festival com uma grande ciranda”, antecipou Aline.

Na última quarta-feira, dia 4, o Choro Jazz apresentou três shows, começando com o Trio Júlio, composto pelos irmãos Magno Júlio (percussão) e pelos gêmeos Marlon Júlio (violão de sete cordas) e Maycon Júlio (bandolim). O trio trouxe um repertório de ritmos brasileiros como samba, choro, baião e frevo, interpretando músicas autorais e de grandes compositores da música instrumental brasileira, incluindo Pixinguinha, com arranjos próprios. Ao final do show, a plateia aplaudiu de pé, evidenciando o sucesso da apresentação.