A produtora Vozes apresenta neste sábado, 14 de junho, o festival ÉGUA DO SOM, no Café com Arte (Travessa Rui Barbosa, 1437), a partir das 20h. O evento reúne cinco bandas paraenses de diferentes vertentes do rock e três DJs que prometem transformar a noite em uma celebração sonora — com pista cheia, distorção, suor e atitude.
As bandas que sobem ao palco
THE RIT: pop-punk paraense com energia tropical
Quarteto de Belém que mistura riffs acelerados com batidas de reggae, criando um som dançante, vibrante e alto astral. Com guitarras distorcidas e refrões pegajosos, eles entregam um rock com sotaque amazônico e pegada de festa de rua.
Chorume: caos sonoro direto do esgoto
Desde 2021, a Chorume mergulha entre shoegaze, punk e noise rock com letras ácidas e distorção densa. O álbum Direto do Esgoto é um cartão de visitas de uma banda que transforma crítica social em catarse coletiva no palco.
Meio Amargo: rock lírico com sabor agridoce
Projeto solo de Lucas Padilha, que mistura folk, alt-country e poesia urbana. As composições falam de amor, falhas e contradições, com referências que vão de Wilco a Mark Lanegan. Ao vivo, a performance é íntima e intensa.
Má Distribuição: riffs afiados contra o tédio urbano
Banda de Belém que aposta em guitarras cortantes, letras críticas e um som direto, entre o rock clássico e o punk. É um grito contra a mesmice — com muito barulho e atitude.
COUT: duo de rock amazônico em estado bruto
Formada em 2016, a dupla entrega peso, groove e distorção com estética manguebeat acelerada. No palco, cada riff é um terremoto e a batida pulsa como tempestade no Ver-o-Peso.
Os DJs que comandam a pista
DJ Emerson Coe
Substituindo o DJ Ruy Oliveira, Emerson traz um set de techno e house autoral com camadas profundas, batidas pesadas e um clima de rave futurista. Ideal para quem curte pistas escuras e som de vinil.
DJ Franz
Veterano da cena, Franz mescla trance, techno e referências dos anos 80/90 com pegada moderna. Seus sets surpreendem até os mais exigentes, com transições criativas e clima de pista underground.
DJ Gabi Hans
Energia feminina e presença forte nos toca-discos, Gabi entrega um set eletrizante, misturando empoderamento, estética pop e beats incandescentes. Um verdadeiro transe coletivo guiado pelo som.
Ingressos e serviços
O festival também terá barraquinhas de vinis, camisetas, produtos esotéricos e artigos geek. A entrada é gratuita para pessoas com mais de 60 anos e PCDs, mediante apresentação de documento. Para os demais públicos, os ingressos estão à venda pelo Sympla.